Brasil

Ministério da Saúde atualiza casos de febre amarela


O Ministério da Saúde atualizou as informações repassadas pelas secretarias estaduais de saúde sobre a situação da febre amarela no país. No período de monitoramento (de 1º de julho/2017 a30 de janeirode 2018), foram confirmados 213 casos de febre amarela no país, sendo que 81 vieram a óbito. Ao todo, foram notificados 1.080 casos suspeitos, sendo que 432 foram descartados e 435 permanecem em investigação, neste período.
No ano passado, de julho de 2016 até 30 de janeiro de 2017, eram 468 casos confirmados e 147 óbitos confirmados. Os informes de febre amarela seguem, desde o ano passado, a sazonalidade da doença, que acontece, em sua maioria, no verão. Dessa forma, o período para a análise considera de 1º de julho a
30 de junhode cada ano.

No Estado de São Paulo de junho de 2017 a 30 de janeiro de 2018 foram notificados 573 casos. Destes, 216 foram descartados e 249 estão ainda em investigação para Febre Amarela. Os casos confirmados de Febre Amarela para o período são 108 pacientes com 43 óbitos,


CAMPANHA

A campanha de fracionamento da vacina contra a febre amarela começou na últimaquinta-feira (25) nos estados de São Paulo e Riode Janeiro. A antecipação foi adotada porque o Ministério da Saúde já repassou, a ambos os estados, os insumos que serão utilizados nas campanhas. A campanha de vacinação no estado da Bahia começa no dia19 de fevereiro.
A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional. A dose fracionada tem apresentado a mesma proteção que a dose padrão. Estudos em andamento já demonstraram proteção por pelo menos oito anos e novas pesquisas continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período.
É importante informar que a febre amarela é transmitida por meio de vetor (mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes no ambiente silvestre). O último caso de febre amarela urbana foi registrado no Brasil em 1942, e todos os casos confirmados desde então decorrem do ciclo silvestre de transmissão.