Brasil
Paulo Skaf é o primeiro candidato a Governador a apresentar propostas ao TRE
- Detalhes
- Publicado em Sábado, 11 Agosto 2018 17:15
- Escrito por administrador
Paulo Skaf, o pré-candidato do MDB ao governo do estado de São Paulo, entrou naquinta-feira, dia 9, com o pedido de registro de sua candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Na ocasião, ele também entregou seu plano de governo ao TRE. Skaf foi o primeiro postulante ao Palácio dos Bandeirantes a apresentar suas propostas à Justiça Eleitoral. O plano trata três setores como prioritários: a educação, a saúde e a segurança. “Só se muda um estado transformando a vida das pessoas”, diz Skaf. “Um governo verdadeiro valoriza, respeita e garante os meios pelos quais os cidadãos possam ascender e conquistar seus objetivos.” Essas três áreas, ressalta o pré-candidato, são cruciais para que tal meta seja atingida.
A educação, observa Skaf, é e precisa ser tratada como a principal fonte de transformações de uma sociedade. Assim, ele quer imprimir à rede estadual de ensino o mesmo padrão que notabiliza as unidades do SESI-SP, entidade da qual é presidente licenciado. Isso envolve contar com profissionais motivados, escolas bem equipadas, além de estímulo ao esporte e à cultura. Para atingir esse patamar, está prevista a adoção de medidas como a valorização efetiva dos professores e o aprimoramento do sistema de avaliação de aprendizagem nas salas de aula. O plano prevê ainda a aplicação escalonada do ensino em tempo integral nos primeiros anos do Ensino Fundamental, a exemplo do que já foi feito no SESI. Escolas com baixo desempenho também contarão com apoio complementar. O Ensino Médio, articulado com o profissionalizante, será massificado e as ETECs e FATECs, modernizadas.
Na saúde, uma das metas é aprimorar a gestão do setor, reorganizando os diversos braços que compõem a Rede SUS, entre UBS, UPA, AME, hospitais gerais, clínicas, entre outros. “E muito já se falou do prontuário eletrônico e do agendamento das consultas”, afirma Skaf. “Mas, atéhoje, tudo isso é apenas promessa. Vamos implementar o controle eletrônico da oferta e da demanda dos serviços de saúde em São Paulo.” As propostas estabelecem ainda a realização de mutirões de cirurgias eletivas (que podem ser programadas) e a distribuição de medicamentos gratuitos. Elas contemplam também o estímulo à inovação, com o aumento dos investimentos em pesquisa e a progressiva retomada do uso de tecnologia de vanguarda em hospitais públicos.
O plano de governo define que a segurança pública deve ser pautada pelo bom atendimento ao cidadão. O objetivo final das iniciativas nesse campo é a criação de um ambiente em que as pessoas se sintam efetivamente seguras. É preciso, para isso, tanto aumentar a utilização de tecnologia como promover a valorização do bom profissional. Outra medida prevista é a criação do Conselho Superior de Segurança Pública, para o qual serão convidados a participar notáveis de todo o Brasil. A desburocratização, por sua vez, permitirá o aumento do emprego de policiais na atividade-fim, como o patrulhamento e a investigação. A formação de um Centro Integrado de Comando e Controle, um órgão de excelência, possibilitará a realização de grandes operações integradas, como o combate ao crimE organizado, o atendimento a catástrofes e a diminuição de indicadores criminais.
Estão previstos ainda o uso de bloqueadores de celular em todas as unidades prisionais, a restrição do contato físico entre detento e visitante, a vistoria eletrônica, além de medidas de proteção aos agentes penitenciários. Skaf pretende defender institucionalmente no Congresso Nacional a redução das saídas temporárias de presos e o fim da progressão de regime aos condenados após cumprimento de parte da pena.
No total, o plano de governo contempla treze temas, o que inclui a geração de empregos, o fomento ao empreendedorismo, a atenção à mulher, à igualdade racial, às pessoas com necessidades especiais, entre outros temas importantes. Isso além de assuntos como a política industrial, a habitação e o agronegócio. “Em linhas gerais, devemosterem mente que não temos tempo nem dinheiro para perder com má gestão”, frisa Skaf. “Necessitamos de um governo 4.0, pautado por uma administração com ênfase na tecnologia e na desburocratização. Temos muito o que avançar – e precisamos fazer isso com urgência.”