Foi realizado na tarde desta terça, 21, no Palácio do Planalto, umato de Consagração do Brasil ao Imaculado Coração de Maria, com a participação do presidenteJair Bolsonaroe do Bispodom Fernando Arêas Rifan,atual ordinário da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney.
A cerimônia foi idealizada pelo deputado Eros Biondini (PROS-MG) conjuntamente com a Congregação Mariana e com vários outros grupos católicos. De parte do Palácio do Planalto, o ato de consagração foi assinado pelo ministro daSecretaria-Geral da Presidência da República, Floriano Peixoto.
Nas suas aparições emFátima, Portugal, no ano de 1917,Nossa Senhorahavia pedido que o mundo fosse consagrado ao seu Imaculado Coração como forma de afastar as guerras e o comunismo – com ênfase explícita na consagração daRússia.
Em 1942, enquanto a Segunda Guerra Mundial exterminava milhões de pessoas, oPapa Pio XIIconsagrou o mundo inteiro ao Imaculado Coração de Maria, mas a consagração da Rússia é uma questão que, ao longo das décadas, tem gerado discussões entre os que consideram que aquele país foi devidamente consagrado e os que afirmam que os requisitos para uma válida consagração ainda não foram cumpridos
Nas redes sociais, arepercussãodo evento começou ainda na véspera, quando atag#OrePeloBrasilse posicionou entre as mais mencionadas do Twitter na segunda-feira. Também repercutiu nas redes sociais, ao longo do dia, uma discussão entre os internautas brasileiros que consideram que a cerimônia desta tarde não foi propriamente uma consagração do Brasil a Nossa Senhora, mas uma simples homenagem a ela, impulsionada por um grupo delimitado de parlamentares católicos e de apoiadores da iniciativa. Ainda assim, o gesto tem sido elogiado por grande parte dos internautas, ao passo que outra parte, também volumosa, acusa o evento de ter sido meramente político.