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REFORÇO DA PFIZER APÓS CORONAVAC AUMENTA EFICÁCIA PARA 92,7%. ISTO É O QUE APONTA ESTUDOS COM DADOS BRASILEIROS NA 'NATURE´

Frascos das vacinas Pfizer, CoronaVac, AstraZeneca e Janssen, aplicadas em Porto Alegre — Foto: Cristine Rochol/PMPA/Divulgação

O estudo com este resultado é assinado por 14 pesquisadores das Universidades Federais da Bahia (UFBA), do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade de Brasília (UNB), do Instituto Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia) e da Universidade de Glasgow, no Reino Unido. As informações da pesquisa foram extrE'aídas da base de dados do Ministério da Saúde. Os cientistas analisaram informações de 14 milhões de pessoas, que foram extraídas do banco de dados do Ministério da Saúde.

Uma dose de reforço da vacina da Pfizer/BioNTech após as duas doses da CoronaVac aumenta a eficácia contra infecções do coronavírus para 92,7%. Os dados foram publicados nesta quarta-feira (9) pela revista "Nature".

Os estudos anteriores com a CoronaVac apontam que, em comparação com não vacinados, de duas semanas a um mês após a aplicação, as duas doses da vacina têm uma eficácia 55% contra a doença e de 82,1% contra casos graves.

No entanto, após 180 dias, a eficácia contra a infecção do coronavírus cai para 34,7% e, contra casos graves, para 72,5%. O que o estudo desta quarta-feira confirma é que um reforço da vacina da Pfizer - estratégia já adotada e relatada em outras pesquisas como a melhor opção - melhora a taxa de eficácia contra o vírus para 92,7% e, contra casos graves da doença, para 97,3%.