Cultura

O Pequeno Príncipe ganha versão inédita e mescla teatro e música de concerto

 

Apresentação do concerto O Pequeno Príncipe (foto Íris Zanetti)

Você sabe como nasce uma estrela? Este é o ponto de partida da adaptação que oMaestro Rodrigo Toffolo construiu a partir do clássico "O Pequeno Príncipe", obra literária do escritor francêsAntoine de Saint-Exupéry,para o novo concerto daOrquestra Ouro Preto. “O Pequeno Príncipe é uma obra com significado especial, pois marca a celebração dos nossos 18 anos numa composição que tem o DNA de nossa Orquestra de realizar produções originais e inovadoras no universo clássico", conta Rodrigo Toffolo, que tem em seu repertório concertos de sucesso de público como Valencianas, projeto premiado que deu a Alceu Valença, o cancioneiro pernambucano, um tratamento de música de concerto e acaba de circular o nordeste no último mêsde setembrocom uma turnê de apresentações com teatros lotados nas cidades deNatal(RN), João Pessoa (PA) e Recife (PE). Somente em 2018, a Orquestra Ouro Preto já circulou o Brasil com turnês que passaram por todos os Estados, reunindo, em 40 concertos, cerca de 90 mil pessoas.

Na capital paulista, o concerto será apresentado nos dias17 e18  de  outubro,sempre às 20h00, no Teatro das Artes(Avenida Rebouças, 3970, Pinheiros - São Paulo/SP). Os ingressos à venda por R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia) o Balcão, e R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia), plateia.

Na capital paulista haverá, ainda, apresentações gratuitas às 15h horas para crianças de escolas públicas e privadas, através de agendamento direto com a Orquestra.

A produção, que integra vários elementos artísticos, recebe música original de um dos mais premiados compositores brasileiros,Tim Rescala; e a magia do teatro de bonecos do bonequeiro e artista contemporâneoEduardo Felix. Rescala que também é narrador da história, ora interpreta o Pequeno Príncipe, ora o Piloto que vive um acidente com seu avião no meio do deserto do Saara e, ao adormecer no local se encontra com o Pequeno Príncipe e, assim, começam uma relação. "É um espetáculo que explora a linguagem do teatro de bonecos, contando a história do personagem imortalizado na literatura mundial, criando um universo lúdico por meio de diálogo entre a música e as artes cênicas. É um evento para toda a família. No palco, há uma relação interessante entre os músicos da orquestra, as marionetes e narrador".

A história leva o público a compreender, junto com o Príncipezinho, que tudo que é especial para nós, damos um nome: pessoas, carros, bichos, e, claro, a rosa!", reflete Rodrigo Toffolo fazendo mistério sobre o nome escolhido para a Rosa do Pequeno Príncipe. "Posso dizer que é um nome sem gênero, e ainda tem um significado de pertencimento e amor".