São José: Tríduo, Missa, Procissão e Bolo

 José de Nazaré ou José, o Carpinteiro foi, segundo o Novo Testamento, o esposo da Virgem Maria e o pai adotivo de Jesus. Descendente da casa real de David, é venerado como Santo pelas igrejas ortodoxa, anglicana e católica, que o celebra como seu padroeiro universal. A liturgia luterana também dedica um dia ― 19 de março ― à sua memória, sob o título de "Tutor de Nosso Senhor". Operário, é tido como "Padroeiro dos Trabalhadores", e, pela fidelidade a sua esposa e dedicação paternal a Jesus, como "Padroeiro das Famílias", emprestando seu nome a muitas igrejas e lugares ao redor do mundo.
São José, o Pai adotivo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Patriarca da Sagrada Família, o Protetor da Igreja, recebeu tantos outros títulos. Muitos papas já afirmaram que, depois da Virgem Maria, São José é o maior de todos os santos.
São José está presente desde o início da história do Cristianismo, é evidente. Porém, a devoção à sua figura vem sendo mais amplamente difundida nos últimos duzentos anos, pois inúmeros documentos, encíclicas, decretos e discursos foram emitidos pelos papas, que são, em grande medida, os maiores divulgadores da devoção ao Pai Adotivo de Jesus.
O bem-aventurado Pio IX, no ano de 1870, proclamou São José como Padroeiro da Igreja Universal, através do Decreto Quemadmodum Deus, em 8 de dezembro. Em seguida instaurou a festa litúrgica, o ofício e os privilégios litúrgicos de São José, através da Carta Apostólica Inclytum Patriarcham, de 7 de julho de 1871. Da leitura desses documentos, percebe-se claramente a motivação do Papa Pio IX em reconhecer São José como padroeiro da Igreja por ele ter sido o protetor de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em seguida, o Papa Leão XIII escreveu a encíclica Quamquam Pluries, em 15 de agosto de 1889, propondo São José como modelo para as famílias cristãs, modelo de esposo e de pai.
O Papa Bento XV, logo após a Primeira Guerra Mundial, publicou o Motu Proprio Bonum Sane, em 25 de julho de 1920, exalando a devoção a São José e dando-a como solução espiritual para os problemas do pós-guerra.
Já o Papa Pio XI, que viveu a transição entre as duas guerras e o começo da segunda, na encíclica em que trata do comunismo, Divini Redemptoris, de 19 de março de 1937, propõe São José como modelo para os trabalhadores, para os operários.
Até então não havia a festa litúrgica de São José Operário e foi somente Pio XII que, em 1955, instituiu essa festa, que nasceu para impor uma barreira à onda do comunismo.
O Papa João XXIII, em 1961, às portas do Concílio Vaticano II, declarou que São José seria o “Celeste Protetor” do concílio. João Paulo II fez a sua famosa Exortação Apostólica Redemptoris Custos, em 15 de agosto de 1989, que é uma obra-prima de espiritualidade sobre São José.
É claro que o Papa Bento XVI, sendo “José” ou “Joseph”, de batismo, tem uma grande devoção a São José e foi ele que preparou a introdução do nome de São José nas três orações eucarísticas no Missal Romano posterior ao Concílio Vaticano II. Lembrando que o Papa João XXIII introduziu o nome de São José no Cânon Romano. Cinquenta anos depois, Bento XVI quis introduzir nas demais orações eucarísticas. Os documentos foram preparados, mas com a sua renúncia, não foi possível colocá-los em prática.
Assim, coube ao Papa Francisco, em maio de 2013, sancionar a introdução do nome de São José no Missal Romano. A devoção de Francisco a São José é tão grande que ele mandou levar de Buenos Aires para Roma uma imagem de São José dormindo. Pode parecer estranha essa imagem, pois é comum vê-lo em pé, com o Menino Jesus no colo ou em atividade, mas ela se explica, pois a Sagrada Escritura ensina que era por meio de sonhos que ele tomava conhecimento dos desígnios do Senhor.
José foi avisado da maternidade Santa de Maria por um Anjo. Ele poderia tê-la denunciado para ser apedrejada. A Sagrada Escritura afirma que José era um homem justo (cf.Mt 1, 19) e o homem justo quando não sabe, não julga – confia. A morte de São José se deu antes da vida pública de Jesus. Ele é considerado o padroeiro dos moribundos e da boa morte, porque morreu sendo assistido por Jesus e Maria.

EM SÃO JOÃO
No Asilo São José, no Bairro do Santo Antônio, fica a Igreja do Santo, rodeada pelas casas dos idosos assistidos pelos Vicentinos, e que tem como orientadores os Padres da Paróquia Santo Antônio – Monsenhor Orlando, Padres Alexandre, Hadeleon e José. Nesta sexta-feira tem início ao Tríduo em louvor a São José, com a Santa Missa, a Oração e a Benção, às 19h30. No sábado, segundo dia do Tríduo, a Missa será às 19h30, e no domingo, às 17h00.
Na segunda-feira, dia 19, Dia de São José, a Missa Festiva em louvor a São José será às 19h30 e em seguida a Procissão Luminosa.No domingo (18) e na segunda-feira (19), durante todo o dia haverá a venda do Bolo de São José confeccionado pelos voluntários e voluntárias, com as doações de fiéis. A renda será revertida para as obras do Asilo São José, que abriga idosos carentes.