O pesquisador de Psicologia da Universidade de Lisboa – Portugal, Carlos Moreira de Barros, esteve na UNIFAE, nos dias 02 e 03, ministrando uma série de palestras sobre “Humanização” e Internacionalização, voltadas a estudantes do Ensino Médio, Superior e de Mestrado, sempre com a ajuda de recursos tecnológicos.
O cronograma de atividades contou com uma aula sobre “Diretos humanos: Somos todos diferentes/iguais?”, para alunos da Escola Estadual Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade, de São João da Boa Vista, no auditório do Campus, onde o estudioso europeu discorreu assuntos ligados a etnia, religião, sexualidade, entre outros, afim de demonstrar o quanto os seres humanos podem ser iguais e ao mesmo tempo diferentes.
A aula contou com a exibição de um vídeo-documentário e, com o auxílio dos celulares dos próprios participantes e por meio da rede de internet da Instituição, puderam ter acesso a um conteúdo extra, disponibilizado por uma ferramenta de Código QR (código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado usando a maioria dos telefones celulares equipados com câmera).
Segundo Ângela Paz, professora de Fisiologia que acompanhou os alunos, a visita foi de suma importância. “Trazê-los aqui trouxe muito enriquecimento, pois permitiu que entendessem as discussões e provocações acadêmicas que são estimuladas dentro da faculdade, onde estarão daqui um tempo”, afirmou.
Os acadêmicos da UNIFAE também participaram de uma palestra com a mesma temática. Na oportunidade, puderam contextualizar, ainda mais, os aprendizados obtidos em sala de aula, que são voltados ao desenvolvimento de profissionais humanizados, que se atentem as questões colocadas em pauta.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Durante a série de atividades Barros também falou sobre questões de Internacionalização, que envolvem processos de intercâmbios culturais e de aprendizado. “Quando pensamos em ensino, esta ferramenta ajuda na construção de ligações interculturais. Creio que a aprendizagem não pode estar restrita a muros de Instituições ou espaços físicos limitados, mas sim em algo que tenha que contemplar realidades diferentes”, explicou.
Quem concorda com a explanação é a Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-graduação da UNIFAE, Profa. Dra. Betânia Alves Veiga Dell´Agli, que enfatiza o poder de crescimento científico fomentado por ações de Internacionalização. “O diálogo entre acadêmicos, pesquisadores e docentes de outros espaços geográficos é crucial, pois isso facilita no desenvolvimento da ciência, e ela permite a criação de facilitadores que contribuem para o bem comum da sociedade.
LONGA CAMINHADA
Nos últimos anos, a UNIFAE tem realizado parcerias com instituições de diferentes países, visando a Internacionalização da Instituição. Com isso, os acadêmicos têm tido a oportunidade de realizar intercâmbios e passar por um período de estudos em países como Canadá, Portugal, China, Itália, República do Chipre e, mais recentemente, Austrália.
“Estamos nesta luta desde 2012. Entretanto, a mudança de clima organizacional e da perspectiva de graduandos, professores e colaboradores leva um tempo para se concretizar. Todas essas questões, de trocas de experiências, é uma realidade europeia. A vinda do Carlos pode contribuir com essa abertura de horizontes, possibilitando visibilizar as possibilidades possíveis com este recurso”, explicou a Vice-reitora da UNIFAE, Prof. Dra. Maria Helena Cirne de Toledo.