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Itália concede cidadania ao bebê Alfie na tentativa de salvá-lo da morte


Alfie's Army - Facebook

O Reino Unido celebrou nesta segunda-feira, dia 23, o nascimento do terceiro bebê dos príncipes William e Kate – um fato certamente merecedor de toda alegria e celebração. Que a vida seja sempre celebrada!

No entanto, por uma impressionante coincidência, esta mesma data fica marcada também como o dia em que o país esteve prestes a manchar a sua história com sangue inocente apesar de milhões de vozes levantadas em protesto no mundo inteiro:  por determinação judicial, estava marcado para esta tarde o desligamento dos aparelhos que mantenha vivo o bebê Alfie Evans, protagonista de um dos maiores e mais extraordinários esforços colaborativos internacionais em favor da vida.

Mas um terceiro fator se une a esta data e lhe dá mais um motivo para ser inesquecível: em mais uma reviravolta luminosa,a Itália concedeu ao pequeno Alfie, de modo oficial e surpreendente, a cidadania italiana, visando assim reforçar a até agora remota possibilidade de reversão da decisão cruel e teimosa da “justiça” britânica de negar ao bebê um tratamento ao menos paliativo nohospital vaticano Bambino Gesù.

A sentença de morte, quase executada no dia 11 de abril, foi adiada várias vezes graças à resistência não apenas heroica, mas elementarmente racional e lógica dos pais do pequeno Alfie - Tom e Kate – em indisfarçável contraste com a teimosia ideológica de médicos e juízes, indispostos a reconhecerem o direito elementar de um pai e de uma mãe a cuidarem do próprio filho no hospital que bem preferirem.

Alfie Evans tem passado a maior parte dos seus dois anos de idade no hospital pediátrico Alder Hey, de Liverpool, no Reino Unido, em estado de coma. Os médicos nunca conseguiram fazer um diagnóstico da enfermidade do bebê, descrita genericamente como “possível desordem metabólica”. Ainda assim, o hospital pediu à justiça inglesa que retirasse a custódia do menino dos seus próprios pais, Thomas e Kate Evans, a fim de poder desconectá-lo, contra a vontade parental, dos aparelhos que o mantêm vivo.