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Bernie Sanders e mais 29 parlamentares dos EUA pedem liberdade de Lula e apuração do caso Marielle

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O senador Bernie Sanders, que foi pré-candidato à presidência dos Estados Unidos em 2016, junto com um grupo de 29 congressistas americanos, redugiram uma carta ao governo brasileiro que denuncia a “intensificação do ataque à democracia e aos direitos humanos no Brasil” e pede providências.

O documento destaca a prisão do ex-presidente Lula, em função do que afirma serem “acusações não comprovadas” em um julgamento “altamente questionável e politizado”, e também a morte da vereadora e ativista Marielle Franco, no Rio de Janeiro. O grupo considera que os dois fatos demonstram uma vigente “ameaça à democracia no Brasil”, segundo afirmou à Folha o deputado Mark Pocan, democrata de Wisconsin e líder da iniciativa.

Lula é chamado no documento de “o principal candidato presidencial” para as eleições de outubro. Os deputados alegam  que “a luta contra a corrupção não deve ser usada para justificar a perseguição de opositores políticos ou negar-lhes o direito de participar livremente das eleições”.

A carta pede também uma investigação internacional independente sobre o assassinato de Marielle. “Evidências críveis sugerem que membros das forças de segurança do Estado podem estar implicados no crime”, afirmam os congressistas.

O documento ainda chama o governo do presidente Michel Temer (MDB) de “extrema direita”, e critica o corte de gastos da gestão e a mudança das leis trabalhistas.