Kim era o presidente interino da Interpol, um papel que assumiu em setembro depois que Meng desapareceu na China. Autoridades chinesas comunicaram que o ex-chefe da Interpol foi detido por acusações de corrupção. Ele supostamente se demitiu da presidência da Interpol.
A demissão de Meng, anunciada em 7 de outubro, foi tornada pública 11 dias depois de sua mulher ter alertado para o seu desaparecimento durante uma viagem à China. No dia seguinte à suposta demissão, comunicada por correio à Interpol, o Ministério da Segurança Pública da China anunciou que Meng teria "recebido subornos e era suspeito de ter violado a lei", sem oferecer detalhes.
Questionado recentemente sobre as informações recebidas de Pequim, o secretário-geral da Interpol, Jürgen Stock, disse saber apenas que Meng está na China e que os fatos de corrupção avançados não estão relacionados com as suas atividades na Interpol. Sobre a demissão assinada por Meng, Stock indicou não ter "razões para suspeitar de uma coisa forçada".
A Interpol, cuja sede está localizada na cidade francesa de Lyon, tem como principal papel emitir os chamadosred notices (alertas vermelhos) que alertam os Estados-membros sobre suspeitos sendo perseguidos por outro país. O sistema serve essencialmente como um banco de dados dos suspeitos "mais procurados" do mundo.
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