Defasagem de policiais civis provoca caos nas delegacias da região de Piracicaba
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- Publicado em Terça, 23 Julho 2019 15:38
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São João da Boa Vista integra esta região – Deinter 9
A região da Polícia Civil dePiracicaba – Deinter 9 – onde se inclui a Seccional de Polícia de São João da Boa Vista -, apresenta omaior deficit de policiais de todo Estado (45%). A sobrecarga de trabalho, os baixos salários e a precariedade de equipamentos levam a níveis alarmantes as condições de trabalho dos policiais civis que atuam nas cidades que compõem o Departamento de Polícia Judiciária do Interior Nove (Deinter 9). O problema é antigo e só vem se agravando ao longo dos anos.“O departamento aqui já começou sem profissionais”, disse um dos policiais civis durante reunião com a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP),Raquel Kobashi Gallinati, nestasegunda-feira (22/07).
Relatos de profissionais acumulando funções, trabalhando de sobreaviso sete dias por semana e de afastamentos por estresse são constantes.“A situação dos policiais aqui está caótica. A defasagem não permite ao policial civil o direito ao descanso e já ingressamos com uma ação junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT). A situação é tão absurda que em uma delegacia daqui da região só há um policial e ele está em licença médica”, informouRaquel.
Apesar detodo o estado sofrer com uma defasagem de 14.235 policiais civis, o cenário encontrado nos municípios que integram a regional de Piracicaba é ainda mais dramático. A falta de profissionais não permite que a polícia desempenhe de forma adequada o seu papel constitucional, que é investigar com inteligência.“Ao longo de décadas, o Estado mais rico da federação não priorizou e não investiu em segurança pública e nós sabemos que a criminalidade se combate com inteligência e com investigação e essa é a atribuição constitucional da Policia Civil”, afirmou a presidente do SINDPESP.
Funcionários cedidos pelas Prefeituras locais estão fazendo o trabalho que caberia aos policiais civisna tentativa de minimizar a falta de profissionais para atender ao público nas delegacias. “O dia que não tem funcionário da Prefeitura ajudando, o trabalho fica um caos completo. E nas cidades que não têm ajuda da Prefeitura, a situação é ainda pior”, relatou um dos presentes no encontro com o SINDPESP.
Durante a reunião,os policiais relataram os prejuízos provocados pela extinção do cargo de carcereiro. Ainda háhoje, em algumas delegacias, presos sob custódia da Polícia Civil. Policiais relataram, durante a reunião, que os detidos por pensão alimentícia, por exemplo, que podem ficar até 90 dias numa unidade, dependendo da ordem judicial, acabam sendo responsabilidade dos poucos policiais que ainda estão trabalhando na sua guarda, já que carcereiro não existe mais. Pior: as delegacias não estão preparadas para manter a custódia de presos durante muito tempo.
Esse cenário não prejudica apenas os policiais civis, mas toda a sociedade. Sem profissionais, o atendimento à população e as investigações são prejudicados.“Para não deixar de atender à população, muitos policiais acabam acumulando funções e prejudicam a própria saúde. É uma situação insustentável. O governador do Estado precisa agir de forma urgente”, pontua a presidente do SINDPESP.
Os efeitos desse sucateamento na segurança pública são inegáveis e afetam toda a sociedade.“Aqui temos um (deficit) recorde provocado pela falta de investimento na Polícia Judiciária, na contratação de policiais e na abertura de concursos. A segurança pública é o pilar dos direitos sociais e o Governo tem obrigação de proporcionar segurança para o Estado de São Paulo. No Interior, a criminalidade já chegou e temos que combater o crime com inteligência, exigir do governador que priorize o investimento na segurança pública. A sociedade está vulnerável para a criminalidade e aquele que comete o crime não tem a certeza do castigo”, pontua Raquel.
O encontro destasegunda-feira, que reuniu policiais de toda região, integra uma série de visitas em todas as regiões do Estado para ouvir os delegados e reunir as reivindicações locais.“Reunimos os principais problemas enfrentados pelos policiais de todas as regiões do Estado para apresentar o diagnóstico ao governador e auxiliá-lo nas medidas que devem ser adotadas para garantir que a população tenha um atendimento digno”, explica a presidente do Sindicato.
Deficit recorde
Segundo a lei, a região de Piracicaba precisater1.897 profissionais para prestar um serviço adequado à população, mas faltam pelo menos 853 policiais, uma defasagem 45%, índice maior que a média de todo o Estado, que fica em 34%. A defasagem de cada região é calculada levando em consideração o número de policiais previstos em lei e o número de cargos ocupados.
Atualmente, toda a região conta com 1.044 cargos ocupados, entre delegados, investigadores, escrivães, agentes policiais, agentes de telecomunicações, papiloscopistas e auxiliares de papiloscopista. Os dados para o cálculo são fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública e se referem ao número de policiais em atividade até dezembro de 2018.
Deficit de policiais civis na região do DEINTER-9, onde se inclui São João é o maior do Estado
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- Publicado em Sexta, 19 Julho 2019 15:39
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No quadro acima os números oficiais de policiais na área da Delegacia Seccional de Polícia de São João da Boa Vista
As cidades que compõem o Departamento de Polícia Judiciária do Interior Nove (Deinter 9), na região de Piracicaba, têm o maior deficit de policiais civis de todo Estado de São Paulo. Segundo a lei, a região precisater1.897 profissionais para prestar um serviço adequado à população e oferecer boas condições de trabalho, mas faltam pelo menos 853 policiais, um deficit alarmante de 45%. O índice é maior que a média de todo o Estado, que fica em 34%. A defasagem de cada região é calculada levando em consideração o número de policiais previstos em lei e o número de cargos ocupados. “Não podemos mais continuar trabalhando nessas condições. O governador precisa agir rápido para repor os quadros. A Polícia Civil está adoecendo, os policiais estão prejudicando a própria saúde para não deixar a população desassistida”, afirma a presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (SINDPESP), Raquel Kobashi Gallinati.
Os reflexos desse sucateamento são sobrecarga de trabalho, acúmulo de funções e trabalho em escala de sobreaviso durante todo o mês, sem descanso. A presidente do SINDPESP visita Piracicaba nesta segunda-feira (22/07) para ouvir dos policiais qual o impacto desse deficit nas condições de trabalho e no atendimento à população. “Um policial civil, por exemplo, é obrigado a cumprir a função de quatro ou cinco. Desta forma, normas do direito internacional do trabalho são frontalmente desrespeitadas, pois não se permite ao profissional o direito ao descanso. Ele fica 24 horas de sobreaviso o mês inteiro”, avalia a presidente.
Atualmente, toda a região conta com 1.044 cargos ocupados, entre delegados, investigadores, escrivães, agentes policiais, agentes de telecomunicações, papiloscopistas e auxiliares de papiloscopista. Os dados para o cálculo são fornecidos pela Secretaria de Segurança Pública e se referem ao número de policiais em atividade até dezembro de 2018. Por isso, o deficit pode ser ainda maior, já que não estão contabilizadas as baixas provocadas por aposentadorias e exonerações que aconteceram desde 1º de janeiro deste ano até o momento.
Além do deficit de funcionários, outro problema enfrentado pela polícia são os baixos salários, as deficiências na estrutura e a falta de equipamentos básicos de segurança, como o colete à prova de balas. “Uma das promessas de campanha do governador era que a polícia paulista teria os melhores salários do Brasil até o final do seu mandato. Já se passaram seis meses e até o momento ele não definiu um índice, nem afirmou quando esse reajuste será aplicado”, completa Raquel.
Ameaça com faca no Velório Municipal
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- Publicado em Terça, 16 Julho 2019 15:20
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*foto ilustrativa
Nesta segunda-feira, dia 15, perto das 15h30, O cabo Rodrigo e o PM Paulo Henrique foram destacados para atender uma ocorrência no interior do Velório Municipal, localizado na Rua Cel Ernesto de Oliveira, onde, segundo as informações do solicitante, ocorria uma desinteligência e um dos envolvidos estaria armado com uma faca.
Os Policiais Militares foram para o local e abordaram um homem de 37 anos, encontram em sua cintura uma faca de cerca de 17 centímetros. Ao ser indagado sobre o que estava acontecendo no local e porque ele estava com a faca, o homem respondeu que iria matar seu cunhado de 44 anos que também estava no Velório.
Diante dos fatos o homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia, onde o Delegado Fabiano Antunes de Almeida determinou o registro de um Boletiim de Ocorrência de Ameaça e Porte de Arma Branca, liberando as partes em seguida.
Polícia ambiental fiscaliza e embarga duas áreas rurais
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- Publicado em Sábado, 29 Junho 2019 15:55
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Neste final de junho, entre os trabalhos de Policiais Ambientais, duas fiscalizações terminaram em multas e embargo da áreas.
No dia 27, o Sargento Melizi, o Cabo Elias e o Cabo Perternucci, após denúncia oriunda pelo SIGAM sobre imagens de satélite que mostravam parcelamento irregular do solo, foram até o Sítio Santa Isabel. Na propriedade os Policiais Ambientais depararam com um parcelamento irregular do solo – seis lotes subdivididos por cercas de arames.
Os Policiais Ambientais também constataram que a propriedade margeia um curso d´água, denominado Barreiro, cujo espelho d´água é menor que dez metros e que houve um bosqueamento mediante emprego de ferramentas manuais para suprimir a vegetação nativa secundaria em estágio inicial de regeneração da faixa marginal do manancial, numa área equivalente a 0.46 hectares.
O vendedor dos lotes foi multado em R$ 6.900,00 e a área embargada ate decisão do atendimento ambiental e ainda apurada as respectivas responsabilidades penais
CORTE DE ÁRVORES
No dia 28, o Cabo Da Silva e o Cabo Leme realizaram uma fiscalização no Sitio Ribeirão dos Porcos, e constataram a supressão de vegetação através de terraplenagem e construção de uma piscina e dois tanques artificiais, sem autorização do órgão ambiental competente, numa área equivalente a 0,09 hectares; e ainda o corte de 10 árvores na área de preservação permanente.
O proprietário foi multado em R$ 5.000,00 reais, e a área embargada conforme legislação vigente.
Polícia Ambiental apreende pescados vendidos em carro que circulava na cidade
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- Publicado em Sábado, 08 Junho 2019 13:11
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Nesta sexta-feira, 7 de junho, a Polícia Ambiental interrompeu a comercialização de pescados sem comprovante de origem ou autorização do órgão competente. A venda era realizada em uma camionete que transitava pelos bairros da cidade e anunciava os pescados em um alto-falante instalado no veículo.
O veículo utilizado na venda dos pescados, uma Saveiro com placa de Pirassununga, foi interceptado na Rua Antonio Fonseca Castelo Branco, no Jardim Recanto do Jaguari, pelos Sargentos Dias e Melizi e Cabo Peternucci, todos da Polícia Ambiental.
Os policiais constataram que dois homens ocupavam a Saveiro onde estavam os peixes, acondicionados em caixas de isopor. Ambos confirmaram que residiam em Pirassununga e no ato da fiscalização não apresentaram qualquer comprovação da origem do 66,8 quilos de pescados com predominância de espécies nativas, havendo fortes indícios que a mercadoria era oriunda da pesca ilegal.
Além da apreensão dos peixes, foram elaborados dois autos de infração ambiental que totalizaram R$ 4.072,00.
Os pescados foram armazenados na sede do 1º Pelotão da Polícia Ambiental na cidade de Pirassununga, e a Saveiro recolhida na sede do 2º Pelotão em São João da Boa Vista
OPERAÇÃO PASSEIRIFORMES
Também na sexta-feira (7), em alusão a Semana do Meio Ambiente, foi realizada a Operação São Paulo mais Seguro/Passeiriformes, com emprego de seis equipes terrestres munidas de conhecimento técnico e ferramentas próprias para detecção de fraudes em anilhas, sob o comando do Tenente Ivo e Supervisão do Sargento Dias.
Os Policiais Ambientais fiscalizaram pontos pré determinados com o propósito de coibir o comercio ilegal de pássaros nativos nos municípios de São João da Boa Vista, Pirassununga. Limeira, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, Santa Cruz da Conceição e Tapiratiba.
O resultado da operação: fiscalizados 17 pontos suscetíveis, 19 pássaros apreendidos e reintroduzidos no ambiente natural, elaborados autos de infração que totalizaram R$ 13.072,00 em multas, apreendidas 5 anilhas de identificação (selo público) que apresentavam indícios de falsificação/adulteração.