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ELIZABETH II MORRE AOS 96 ANOS


 

 

A rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira, 8 de setembro, aos 96 anos. A monarca estava sob supervisão médica no castelo de Balmoral após seus médicos relatarem preocupação com seu estado de saúde.

Mais cedo o Palácio de Buckingham havia emitido um comunicado recomendando que ela fosse colocada em observação - “Após uma nova avaliação esta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob vigilância médica”.

A situação chamou a atenção para a gravidade do estado de saúde da rainha, uma vez que é um tanto incomum o Palácio de Buckingham divulgar um comunicado como esse — em geral, o Palácio não está disposto a comentar sobre os assuntos médicos relacionados à monarca, que são vistos como privados.

A gravidade do estado da Rainha se confirmou também com a convocação da família real britânica para se deslocar ao encontro da rainha na Escócia. O príncipe William chegou a Aberdeen por volta de meio-dia (horário de Brasília) em um avião particular, acompanhado dos príncipes Andrew e Edward. A princesa real, princesa Anne, única filha mulher da rainha, já estava na Escócia por conta de outros compromissos. O fato de a família ter se reunido em Balmoral foi outro indicativo de que a situação era delicada.

A última aparição pública de Elizabeth 2ª foi na terça-feira (6), quando ela foi fotografada de pé e sorrindo ao empossar a nova primeira-ministra, Liz Truss, no Castelo de Balmoral. O ato também causou estranheza, uma vez que ao longo dos seus 70 anos de reinado, sempre foi costume realizar uma audiência com o novo primeiro-ministro no Palácio de Buckingham, em Londres.

Rainha Elizabeth 2ª é a monarca que mais tempo ficou no trono do Reino Unido, atrás apenas de Luís 14 (1638-1715), da França, que assumiu o posto aos quatro anos.

Nas fotos a Rainha ( foto Frank Augstein / POOL / AFP), e a Rainha em sua última foto oficial ao empossar Liz Truss (Foto: AFP)

BRASIL EM 110º NO ÍNDICE DE LIBERDADE DE IMPRENSA 2022. E ENTRE OS 10 PIORES DA AMÉRICA LATINA

Foto: Mikhail Mamontov /Pixabay

 

O Brasil não tem muito a comemorar neste Dia Mundial de Liberdade de Imprensa, celebrado em 3 de maio: no 20º Índice Global de Liberdade de Imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), que foi apresentado na manhã de hoje em Londres, o país ocupa o incômodo 110º lugar entre 180 países analisados. 

O estudo deste ano, que apontou a Noruega em primeiro lugar, destaca “os efeitos desastrosos do caos no ambiente de informação, causado por um ambiente globalizado e desregulado que alimenta fake news e propaganda política”.

Na análise sobre o Brasil, a organização afirma que “a relação entre a imprensa e o governo se deteriorou muito desde a posse do presidente Jair Bolsonaro, que ataca regularmente jornalistas e a mídia em seus discursos” e “mobiliza exércitos de apoiadores nas redes sociais como parte de uma estratégia de ataques coordenados para desacreditar a imprensa, rotulada como inimiga do Estado”.

Na definição da Repórteres Sem Fronteiras, liberdade de imprensa consiste na “possibilidade efetiva de jornalistas produzirem e divulgarem informações de interesse público, independentemente de interferência política, econômica, jurídica e social, e sem ameaças à sua segurança física e mental”.  A entidade vê o aumento da polarização ajudada pela falta de liberdade de imprensa como fator gerador de divisões internas entre as populações e nas relações entre países.

O topo do índice é ocupado por um trio de países nórdicos apontado pela Repórteres Sem Fronteiras como modelos democráticos onde a liberdade de expressão floresce. É formado por Noruega, que repetiu o primeiro lugar do ranking anterior, seguida por Dinamarca e Suécia.

Em quarto lugar aparece a Estônia, que subiu 11 posições desde a edição anterior e foi o único país que passou de uma situação satisfatória no ranking passado para uma situação boa este ano. Completam o quadro a Finlândia (5º), Irlanda (6º), Portugal (7º) e Costa Rica (8º), o único país de fora da Europa avaliado com uma situação boa de liberdade de imprensa.

AMÉRICA LATINA

O 20º Índice Global de Liberdade de Imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF), divulgado nesta terça (3 de maio, quando se comemora o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa) posiciona a situação da liberdade de imprensa do Brasil entre as dez piores da América Latina.

Dos 26 países analisados na região, dezesseis deles receberam uma avaliação melhor do que a do Brasil quanto às condições de liberdade de liberdade de imprensa local.

A RSF avalia que a pandemia continuou a desempenhar em 2021 o papel de aceleradora das restrições à liberdade de imprensa na América Latina. A crise é apontada como responsável por sérias dificuldades econômicas para a imprensa e graves barreiras de acesso a informações sobre a gestão da crise de saúde pública. Em suas análises regionais, a entidade avalia que o ambiente de trabalho dos jornalistas na América Latina está cada vez mais nocivo e tóxico, afetando a liberdade de imprensa. 

O Diretor da RSF para a América Latina, Emmanuel Colombié, ressalta que há uma desconfiança crescente em relação à imprensa. Ele afirma que a retórica antimídia é mais acentuada no Brasil, Cuba, Venezuela, Nicarágua e El Salvador: “Os ataques públicos são cada vez mais visíveis e virulentos. Isso enfraquece a profissão e incentiva processos abusivos, campanhas de difamação e intimidação, principalmente contra as mulheres, e o assédio online contra os jornalistas críticos.”

O Brasil ficou na última colocação do grupo de nove países ou áreas cuja situação de liberdade de imprensa foi classificada como problemática na América Latina.

Esse grupo é formado por Suriname (52º), a comunidade de ilhas do Caribe Oriental (55º), Equador (68º), Haiti (70º), Panamá (74º), Peru (77º), Chile (82º), Paraguai (96º) e Brasil (110º).

A fim de refletir a complexidade da liberdade de imprensa, cinco indicadores são usados ​​para compilar o Índice: o contexto político, a estrutura legal, o contexto econômico, o contexto sociocultural e a segurança.

Na análise sobre o contexto sociocultural do Brasil, a RSF afirma que “a retórica agressiva do governo Bolsonaro em relação aos jornalistas e à imprensa tem contribuído para o fortalecimento de uma atitude hostil e desconfiada em relação aos repórteres na sociedade em geral”. Para a organização, a “ampla disseminação de desinformação continua a envenenar o debate público”.

Na América Latina, a honrosa exceção é a Costa Rica, que continua, a exemplo do ranking anterior, entre os países com melhor situação de liberdade de imprensa do mundo. O país centro-americano ocupa o invejável oitavo lugar geral e lidera com folga o ranking latino-americano. Além disso, é o único país não-europeu entre os oito que tiveram sua situação local de liberdade de imprensa classificada como boa.

COMITÊ DA ONU DIZ QUE MORO FOI PARCIAL E VIOLOU DIREITOS DO EX-PRESIDENTE LULA

(O ex-presidente Lula e o ex-juiz Sergio Moro. Fotos: Ricardo Stuckert e Nelson Almeida/AFP)

 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguiu mais uma vitória em seu embate jurídico com o ex-juiz Sergio Moro. O Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) considerou que a condenação do petista por corrupção passiva e de lavagem de dinheiro em 2017, com sentença do então juiz federal Moro, foi injusta, porque o julgamento foi parcial.

A decisão confirma o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de julho de 2021, quando o ex-juiz foi declarado parcial no julgamento do triplex do Guarujá.

O comitê também considerou que os direitos políticos de Lula foram ilegalmente violados quando ele foi impedido de se candidatar à presidência em 2018 por força da Lei da Ficha Limpa, já que a sentença de Moro havia sido confirmada em segunda Instância.

Na época, o órgão da ONU já havia pedido ao Brasil que não tirasse Lula da disputa. Ele liderava as pesquisas de intenção de voto até ser impedido de concorrer. Quando Lula foi substituído na cabeça de chapa pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o candidato Jair Bolsonaro (então no PSL) começou a liderar as pesquisas, e confirmou o favoritismo ao vencer a eleição.

A decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) foi revelada pelo colunista Jamil Chade, do UOL, que é correspondente do veículo na Suíça, onde fica a sede da ONU.

O comitê é o encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Tanto o governo como os advogados de Lula já foram informados sobre o resultado do caso, mas o anúncio oficial ocorre apenas nesta quinta-feira. Procurada, a defesa do ex-presidente indicou que não poderia comentar o resultado por causa de um embargo imposto pela ONU.

Para a coluna de Jamil Chade, Moro declarou que só irá se pronunciar sobre a decisão do comitê quando tiver acesso ao seu conteúdo.

Lula foi representado na ONU pelos advogados Valeska Zanin Martins e Cristiano Zanin Martins, além do britânico Geoffrey Robertson. O órgão internacional avaliava o caso desde 2016.

A queixa envolvia quatro denúncias feitas pela defesa do petista, todas elas atendidas pelo comitê de forma favorável ao ex-presidente:

* a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária por seus advogados;

* a parcialidade do processo e julgamento;

* a difusão de mensagens de caráter privado de familiares de Lula;

* e a impossibilidade de uma candidatura em 2018.

O Comitê concluiu que houve violação dos direitos do ex-presidente em todos os artigos.

O STF já considerou que Moro havia violado regras do processo e anulou as condenações, permitindo que Lula esteja livre para se candidatar à Presidência em 2022. Mas, ainda assim, o processo continuou nas instâncias internacionais.

Foram duas as decisões do STF. A corte considerou Moro parcial e anulou as condenações de Lula por decidir que os casos não deveriam ter ficado com a Justiça do Paraná.

Exemplar da 1ª edição de 'Harry Potter' é vendido por US$ 417 mil em leilão

Foto: Heritage Auctions/Divulgação via Reuters

Um exemplar da primeira edição do primeiro livro da saga Harry Potter foi vendido por US$ 471 mil (cerca de R$ 2,3 milhões) nos Estados Unidos, fato que leiloeiros classificaram como um recorde mundial por uma obra de ficção do século 20.

A edição britânica de capa dura de 1997 de "Harry Potter e a Pedra Filosofal", com uma ilustração colorida na capa, foi descrita pela Heritage Auctions como "mágica, incrivelmente brilhante e quase praticamente intocada".

O livro foi publicado nos Estados Unidos como "Harry Potter e a Pedra do Feiticeiro". 

O casa de leilões sediada em Dallas disse que apenas 500 cópias com o encadernamento específico foram impressas. O preço final foi mais de seis vezes maior que a estimativa inicial, que era de US$ 70 mil. 

Preços anteriores por primeiras edições de livros da saga Harry Potter já estiveram em torno de US$ 110 mil e US$ 138 mil. 

O livro foi vendido por um colecionador norte-americano e o nome do comprador não foi revelado. 

A autora britânica J.K. Rowling escreveu mais seis livros sobre as aventuras do menino órfão mago que venderam mais de 500 milhões de exemplares pelo mundo em 80 idiomas, de acordo com a editora norte-americana Scholastic.

Os livros foram adaptados para oito filmes que arrecadaram mais de US$ 7,8 bilhões nas bilheterias globais.

NOVA VARIANT DA COVID DETECTADA NA ÁFRICA DO SUL COLOCA OS CIENTISTAS EM ALERTA

 Foto: Getty Images via BBC

 

A nova variante do coronavírus encontrada na África do Sul já tem um nome provavel: Nu. Com a pronúncia "niu", ela é a 13ª letra do alfabeto grego, que tem sido usado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para nomear as variantes do Sars-CoV-2 que precisam ser monitoradas. Com mais de 50 mutações diferentes do coronavírus original, nova variante já é considerada por especialistas a "mais significativa" encontrada até agora.

Ainda é cedo para dizer se ela é mais transmissível ou mais perigosa, isto porque a variante B.1.1.529 ainda está restrita a uma província sul-africana.

Mas um pesquisador já a classificou como "horrível", enquanto outro disse à reportagem que ela é a pior já vista.

Em uma entrevista coletiva, o professor Tulio de Oliveira, diretor do Centro para Resposta Epidêmica e Inovação, na África do Sul, disse que foram localizadas 50 mutações no total — e mais de 30 na proteína spike (a "chave" que o vírus usa para entrar nas células e que é alvo da maioria das vacinas contra a Covid-19).

Oliveira, que é brasileiro, disse que a variante carrega uma "constelação incomum de mutações" e é "muito diferente" de outros tipos que já circularam. "Esta variante nos surpreendeu, ela deu um grande salto na evolução [e traz] muitas mais mutações do que esperávamos".

Até agora, foram confirmados 77 casos na Província de Gauteng, na África do Sul; quatro casos em Botsuana; e um em Hong Kong, diretamente relacionado a uma viagem à África do Sul.

A variante traz uma preocupação em particular quando o assunto é a imunização. Isto porque as vacinas foram desenvolvidas mirando a cepa original do coronavírus, registrada inicialmente em Wuhan, na China.

O fato da variante B.1.1.529 ser tão diferente do vírus inicial pode significar que as vacinas não funcionem tão bem. Por outro lado, é importante destacar que a África do Sul tem só 24% da população totalmente vacinada, então, pode ser que, ao chegar a países com taxas mais altas de imunização, a variante não tenha tanta força.

Autoridades globais reagiram com alarme à nova variante do coronavírus detectada na África do Sul. União Europeia e Reino Unido anunciaram controles de fronteira mais rigorosos enquanto cientistas tentam determinar se a mutação é resistente a vacinas.

A Índia também proibirá voos da África do Sul e de países vizinhos. Já o Reino Unido pediu que os viajantes britânicos que estejam voltando da África e de locais próximos entrem em quarentena.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica nesta sexta-feira (26) recomendando que o governo brasileiro adote medidas de restrições para voos e viajantes vindos de parte da África, em decorrência da identificação de nova variante do SARS-CoV-2, identificada como B.1.1.529. Os países identificados na nota técnica alvo das medidas são, especificamente, África do SulBotsuanaEswatiniLesotoNamíbia e Zimbábue.

Pfizer anuncia acordo de fabricação de genéricos de comprimido para Covid-19 para 95 países. Brasil fica fora da lista

Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

 

A farmacêutica americana Pfizer anunciou, nesta terça-feira (16), um acordo de licença voluntária que vai permitir a fabricação e fornecimento de genéricos de seu comprimido para a Covid-19.

Com o trato, fabricantes de genéricos que ao redor do mundo que obtenham uma sub-licença poderão manufaturar o remédio e fornecê-lo a 95 países. O Brasil, entretanto, não está incluído nessa listao país terá que comprar o medicamento diretamente da Pfizer, provavelmente a preços mais altos do que os das versões genéricas.

Os fabricantes de genéricos têm até 6 de dezembro para manifestar interesse em fabricar o remédio; fabricantes brasileiros poderão participar, mas suas "versões" do medicamento só poderão ser exportadas – e não vendidas para o mercado nacional, segundo a "Associated Press".

Conforme o acordo, a Pfizer não receberá royalties – espécie de "direito autoral" – sobre as vendas em países de baixa renda e renunciará a eles nas vendas em todos os países cobertos pelo trato, enquanto a Covid-19 permanecer uma emergência de saúde pública.

No início do mês, a empresa havia anunciado que seu comprimido experimental contra a Covid-19, o Paxlovidreduziu o risco de hospitalização ou morte pela doença em 89%. O remédio é usado em combinação com o ritonavir, um antiviral usado para o tratamento do HIV. Testes com o medicamento no Brasil começaram na semana passada.

No fim de outubro, a farmacêutica Merck – conhecida no Brasil como MSD – também anunciou um acordo para fabricação de genéricos de seu comprimido contra a Covid-19, o molnupiravir. O acordo deve facilitar o acesso de 105 países de baixa e média renda ao medicamento, mas o Brasil também não foi incluído na lista.

ISRAEL DESCOBRE FÁBRICA DE PRODUÇÃO DE VINHO DE 1.500 ANOS

Imagem: REUTERS/Nir Elias

As autoridades israelenses apresentaram na segunda-feira (11) os vestígios de um impressionante complexo de produção de vinho da época bizantina localizado no sul do país, perto da Faixa de Gaza, que seria o maior de sua época, com uma produção anual de dois milhões de litros. Dentro de escavações realizadas em Yavne, uma cidade do sul de Israel que está em plena expansão, os arqueólogos desenterraram, nos últimos dois anos, um vasto local de produção de vinho de 1.500 anos. Lá, encontraram grandes prensas, milhares de fragmentos de garrafas e locais de armazenamento do vinho.

Nada indica que o local seria um vinhedo bucólico, mas sim uma verdadeira fábrica. A equipe de arqueólogos liderada pela Autoridade Israelense de Antiguidades descobriu cinco prensas de cerca de 225 m2 para amassar uvas, dois grandes barris octogonais para acumular o mosto e dois fornos de olaria para aquecer a argila das ânforas alongadas, chamadas "vasilhas de Gaza", nas quais o vinho envelhecia...

Ficamos surpresos em descobrir aqui uma fábrica sofisticada para produzir vinho em quantidades industriais", declararam em comunicado conjunto os arqueólogos Elie Hadad, Liat Nadav-Ziv e Jon Selingman, que lideraram as escavações. Naquela época, a Faixa de Gaza, um território palestino que hoje é governado pelos islamitas do Hamas, e a cidade adjacente de Ascalão, no sul de Israel, perto de Yavne, eram conhecidas pela qualidade de seus vinhos, que eram vendidos em toda a bacia do Mediterrâneo.

Além disso, graças às escavações foi possível comprovar a presença de prensas de vinho de 2.300 anos, quando o império persa aquemênida reinava em grande parte do Oriente Médio e, portanto, provar que a indústria do vinho local durou vários séculos, segundo os arqueólogos.

O complexo de Yavne será "protegido" e fará parte de um parque arqueológico que será aberto ao público, informou nesta segunda-feira a Autoridade Israelense de Antiguidades.

Imagem: REUTERS/Nir Elias

DOAÇÕES INTERNACIONAIS DE VACINAS NÃO VÃO DAR PRIORIDADE AO BRASIL


Brasil deve ficar de fora da lista de prioridades de doações de vacinas contra a covid-19 por parte de países ricos, ainda que possa ser beneficiado de forma pontual por gestos de certos governos.

Neste fim de semana, líderes do G7 fecharam um pacto para que, até final de 2022, 870 milhões de doses possam chegar diretamente aos países em desenvolvimento. Contando todas as promessas desde o começo de 2021, os governos do bloco apontam que isso significaria 1 bilhão de doses. Mas não houve um esclarecimento sobre quem forneceria essa diferença de 170 milhões de doses.

Num comunicado emitido pela Covax Facility após o encontro, o consórcio criado pela OMS para garantir uma transferência de vacinas pelo mundo indicou que grande parte das doações será canalizada por meio do mecanismo internacional de distribuição.

Mas fontes nas agências confirmaram à coluna que o plano prevê que as doses sejam distribuídas a dois grupos de países mais pobres, com cerca de 92 deles fazendo parte dessa lista. O Brasil não está nesses grupos e, nas Américas, apenas Haiti, El Salvador, Bolívia, Honduras e Nicaragua fazem parte dos locais que poderão ser beneficiados com prioridade.

O próprio governo de Joe Biden, ao anunciar a doação de 500 milhões de doses, já deixou claro que países como o Brasil não estavam na lista de destinos prioritários.

Tanto em Washington como nas agências da ONU, a percepção é de que o governo brasileiro tem como pagar por vacinas e que, portanto, uma doação neste momento significaria que outros países em situação mais dramática fiquem sem qualquer tipo de abastecimento.

Na OMS, ainda assim, a estimativa é de que a doação ajudará a liberar outras doses que, a partir da disponibilidade do mercado, serão destinadas ao Brasil e a outros países pelo mundo. Mas esse seria apenas um efeito indireto.

CIENTISTAS INVESTIGAM SE GARRAFA COM BIHETE É DE NÁUFRAGA DO TITANI

(Imagem: Nicolas Beaudry-UQAR/Pen News)

 

Um bilhete foi encontrado dentro de uma garrafa em uma praia do Canadá e pode ser de uma das vítimas do naufrágio do Titanic, ocorrido há 105 anos. A mensagem foi localizada por uma família em New Brunswick, em junho de 2017, e passa agora por análise para verificar a autenticidade, segundo informações do Daily Star. A carta é datada de 13 de abril de 1912 - um dia antes do naufrágio - e leva o nome de Mathilde Lefebvre, de 12 anos, uma passageira da terceira classe que viajava a bordo do navio.

"Estou jogando esta garrafa no mar, no meio do Atlântico. Devemos chegar a Nova York em alguns dias. Se alguém a encontrar, diga à família Lefebvre em Liévin", dizia a mensagem, encontrada pelo casal Nacera Bellila e El Hadi Cherfouh, e por seus filhos, Koceila e Dihia. O Titanic colidiu em um iceberg em 14 de abril, o que provocou o naufrágio ocorrido nas primeiras horas da manhã de 15 de abril. Desde então, Mathilde, seus três irmãos e sua mãe, Marie, nunca mais foram vistos.

O historiador Maxime Gohier afirma que a garrafa pode ser o primeiro artefato do Titanic encontrado na costa americana. Desde a localização, cientistas estão investigando o documento misterioso, em uma tentativa de provar se é real ou uma fraude elaborada. "Considere várias possibilidades, todas igualmente interessantes e todas 'genuínas' a sua maneira. A mensagem pode ter sido escrita por Mathilde a bordo do Titanic ou pode ter sido escrita por outra pessoa em seu nome. Pode ser uma farsa escrita logo após a tragédia ou pode ser uma farsa recente", observa Nicolas Beaudry, da Universidade de Quebec.

"As marcas de mde molde na garrafa e a composição química do vidro são consistentes com as tecnologias usadas na fabricação desse tipo de garrafa no início do século XX. A rolha de cortiça e um pedaço de papel enfiado no furo da garrafa revelaram datas de radiocarbono compatíveis com a data da carta. Então, ainda não pegamos alguém que possa ter feito uma brincadeira, mas isso ainda não exclui uma farsa recente".

Os cientistas analisaram inclusive se a garrafa teria sido levada até a praia no Canadá. "Uma simulação de computador mostrou que a maioria dos restos do navio lançados no Atlântico Norte em 13 de abril de 1912 teriam seguido a Corrente do Golfo até as costas europeias. Mas alguns poderiam ter seguido um caminho diferente para as costas da América do Norte.

De acordo com informações divulgadas pelo Daily Star, a equipe está agora pronta para realizar análises químicas adicionais, bem como um estudo geomorfológico da Baía de Fundy, onde a carta foi encontrada.