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Pequim diz que vai tomar 'contramedidas' após tarifaço dos EUA sobre produtos chineses entrar em vigor

EFE/ Aleksandra Plavevski

Fábriga em Donnguam, na China

A China lamentou "profundamente" nesta sexta-feira (10/05) a decisão dos Estados Unidos de aumentar de 10% para 25% as tarifas aplicadas para as importações do gigante asiático no valor de US$ 200 bilhões e anunciou que terá que adotar "as contramedidas necessárias".

Em um comunicado divulgado poucos minutos após o anúncio dos EUA, o Ministério do Comércio da China disse que as negociações comerciais com Washington "estão em desenvolvimento" e espera que ambas as partes "trabalhem juntas para resolver os problemas existentes por meio da cooperação e do diálogo".

A nota do Departamento de Comércio não diz mais nada, embora na quinta-feira (09/05), seu porta-voz, Gao Feng, já tenha anunciado que a China tinha "a determinação e capacidade de defender seus interesses" e advertiu que tomaria as medidas necessárias caso se concretizasse o aumento das tarifas.

"Uma escalada nos atritos comerciais não beneficia nem os dois países nem o mundo", disse o ministério.

A entrada em vigor hoje do aumento de tarifas para mais de 5.000 produtos chineses, anunciado no último domingo (05/05) por Trump, é um balde de água fria sobre as conversas mantidas desde quinta entre China e EUA em Washington, para tentar encerrar a guerra comercial.

O vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, que chefia a delegação do país asiático, deixou a reunião ontem apenas uma hora e meia depois do início, segundo o jornalSouth China Morning Post. O ato foi interpretado como um sinal de que as negociações não estariam no caminho certo. As conversas deviam prosseguir nesta sexta, embora ainda não está claro que a delegação chinesa estará disposta a continuar nas condições atuais.

Na semana passada, outra rodada de negociações conduzidas pelos EUA foi realizada em Pequim pelo secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que declarou que elas haviam sido "muito produtivas".

Vôo diário para Lima anuncia a partir de dezembro

Plaza de Armas, em Lima (John Coletti/Getty Images)

 

 A GOL anunciou a ampliação de sua malha internacional com operações regulares paraLima, noPeru. Este será o 15º destino fora do Brasil que a GOL atenderá, a partir de dezembro de 2019, com voos diários diretos partindo do aeroporto de Guarulhos, 

Canadá não reconhecerá sentenças dos EUA baseadas em polêmica lei sobre Cuba

FORTUNE Global Forum/ Flickr

Chrystia Freeland diz que Canadá não "reconhecerá ou aplicará" nenhuma sentença em Cuba

O governo do Canadá reiterou  que não "reconhecerá ou aplicará" nenhuma sentença decretada com base no Título III da lei Helms-Burton dos Estados Unidos, relacionado com atividades econômicas em Cuba. A oposição de Ottawa a essa norma americana está baseada "nos princípios da lei internacional e reflete nossa objeção à aplicação extraterritorial de leis de outro país", disse a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, em comunicado.

Desde o início do mês, cidadãos e empresas americanas cujas propriedades foram confiscadas em Cuba após a revolução comunista podem processar nos tribunais dos Estados Unidos as empresas que se beneficiem delas, graças à ativação do Título III da lei Helms-Burton de 1996. Naquele ano, os Títulos III e IV (este último restringe a entrada nos EUA de quem tenha confiscado propriedades de americanos em Cuba) foram suspensos pelo então presidente dos EUA, Bill Clinton, devido a um requerimento apresentado pela União Europeia (UE) na Organização Mundial do Comércio (OMC). A suspensão tinha sido respeitada pelos sucessores de Clinton até que Donald Trump decidiu reativá-la.

O Canadá aprovou em 1996 a Lei de Medidas Extraterritoriais Estrangeiras (FEMA, na sigla em inglês), que protege os interesses dos canadenses e impede reconhecer ou executar no Canadá decisões judiciais em consequência da lei Helms-Burton.

Freeland lembrou na última sexta-feira (3) que a FEMA permite aos cidadãos do Canadá "utilizar os tribunais canadenses para processar a pessoa que tenha iniciado uma ação sob a lei Helms-Burton, inclusive se o processo não terminou". "Isto permitirá aos canadenses recuperar qualquer quantia que tenha sido obtida deles, incluindo as despesas legais, e perdas ou danos incorridos", acrescentou Freeland.

O governo canadense acrescentou que está trabalhando com a UE e outros "parceiros internacionais" para defender as atividades econômicas dos canadenses em Cuba. Até o momento foram apresentados três processos nos EUA após a ativação do Título III, entre elas uma da companhia petrolífera ExxonMobil contra a Cuba Petróleo Union (CUPET) e a Corporação Cimex pelos bens que lhe foram confiscados na ilha.

Além disso, dois americanos de origem cubana, herdeiros de antigos proprietários de píeres em Havana e Santiago de Cuba, entraram com um processo contra a empresa de cruzeiros Carnival na quinta-feira.

FORTUNE Global Forum/ Flickr
Chrystia Freeland diz que Canadá não "reconhecerá ou aplicará" nenhuma sentença em Cuba

Louvre exibe vestígios restaurados de impérios esquecidos

EFE/Diana Buitrago


Colunas encontradas em Tell Halaf em 1928 estão expostas no Louvre

O Museu do Louvre, em Paris, exibe pela primeira vez a partir desta quinta-feira esculturas monumentais em basalto que decoravam o palácio do rei arameu Kapara, 900 anos antes de Cristo, restauradas após os grandes estragos que sofreram durante a  Segunda Guerra Mundial. A mostra faz parte da exposição "Reinos Esquecidos - do Império Hitita aos Arameus", que convida o visitante a "redescobrir os locais míticos dessa civilização esquecida".

"A queda do império hitita, 1200 a.C., fez aparecer os reinos neo-hititas e arameus nos territórios atualmente da Turquia e da Síria, que foram herdeiros das suas tradições políticas, culturais e artísticas", contou à Agência Efe o curador da mostra, Vincent Blanchard.

A exposição apresenta pela primeira vez na França as partes de Tell Halaf, importante sítio arqueológico da Síria, encontrada perto da atual fronteira com a Turquia e onde o barão alemão Max Von Oppenheim descobriu entre 1911 e 1913 o palácio do rei Kapara. No entanto, os tesouros neo-hititas tiveram uma história turbulenta. Em 1928, o alemão, que também era arqueólogo, levou para Berlim as esculturas monumentais em basalto que decoravam o palácio real e que foram expostas na capital alemã em 1930, em uma antiga fundição transformada em museu. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, uma bomba de fósforo caiu no local. "Os bombeiros que foram apagar as chamas provocaram involuntariamente a destruição do basalto", revelou Blanchard. Milhares de fragmentos ficaram guardados em Berlim por mais de 50 anos.

"No final dos anos 90, tentaram reconstruir estas estátuas e a partir dos 27 mil fragmentos foi possível refazer 65 elementos, estátuas, relevos e itens da arquitetura", explicou curador.

Para Blanchard, a exposição, que ficará aberta ao público até 12 de agosto, é "um testemunho surpreendente dos esforços realizados para preservar o patrimônio em risco".

Com novo imperador, Japão quer iniciar Era de Harmonia

Foto Kazuhiro NOGI/AFP

 

O Imperador Akihito deixa o trono e se torna o primeiro a abdicar em 200 anos no Japão, e seu filho mais velho, Naruhito assume em 1º de maio, quando se inaugura era da 'bela harmonia' no país

 

E aconteceu nesta terça-feira a cerimônia principal de transmissão do trono do Crisântemo do Imperador japonês Akihito, de 85 anos, ao seu primogênito Naruhito. Akihito permanecerá imperador até a meia-noite, quando o país entrará em uma nova era, nomeada de Reiwa ("Bela Harmonia"), que perdurará sob o comando de Naruhito. Em seu discurso final no trono, Akihito agradeceu ao povo por seu apoio e expressou esperança por um futuro pacífico.

O popular líder foi o primeiro a assumir Crisântemo sob uma Constituição do pós-guerra que define o imperador como um símbolo do povo sem poder político. Durante seu reinado, procurou amenizar as lembranças dolorosas da Segunda Guerra Mundial e falar a pessoas comuns, incluindo aquelas marginalizadas na sociedade japonesa.

Cerca de 300 pessoas participaram da cerimônia de transmissão do trono, que foi exibida ao vivo pela televisão.

“Para as pessoas que me aceitaram e apoiaram como símbolo, expresso meus sinceros agradecimentos”,  disse Akihito, vestido com um casaco de estilo ocidental, no evento no Palácio Imperial. “Junto com a imperatriz, espero do fundo do coração que a nova era Reiwa seja pacífica e frutífera, e rezo pela paz e felicidade de nosso país e das pessoas do mundo.”

Sua mulher há 60 anos, Michiko acompanhou a cerimônia ao lado do marido. Primeira plebeia a se casar com um herdeiro imperial japonês, ela construiu com ele papel ativo como símbolo de reconciliação, paz e democracia.

Quase 250 eras

A prática da era ("gengo" em japonês) vem da antiga China, mas só continua vigente no Japão, segundo historiadores. O país teve quase 250 eras, muitas mais do que o número de imperadores, porque antes se costumava mudar o nome após catástrofes naturais ou de acontecimentos relevantes.

A eleição do nome ainda é um processo rigoroso que não depende da Casa Imperial, e sim do governo. O nome deve ser inédito, refletir os ideais da nação, ser composto por dois ideogramas, ser fácil de escrever e de ler e evitar nomes de pessoas, empresas ou lugares. Heisei, por exemplo, significa  "culminação da paz". Não pode começar pelas letras M, T, S e H, já presentes em muitos formulários administrativos em referência às eras do Japão desde 1868: Meiji, Taisho, Showa e Heisei.

A era Heisei, que se encerra com a saída de Akihito, se iniciou em 1989, após a morte do imperador Showa, e passou por marcos munidiais como a queda do Muro de Berlim, em 1991, e o lançamento do Game Boy, da Nintendo. Marcada por grandes transformações econômicas, a era também ficará conhecida pela relação mais próxima do imperador e da imperatriz com o público.

Arábia Saudita promove execução em massa de 37 condenados

picture-alliance/dpa/S. Akber

Um dos prisioneiros foi crucificado. Brutalidade das execuções provoca críticas internacionais

O reino da Árabia Saudita executou 37 de seus cidadãos nesta terça-feira (23/04) que haviam sido condenados por "terrorismo". Em um dos casos, um condenado foi crucificado. A onda de execuções em massa ocorreu dois dias após um ataque terrorista contra uma delegacia na província da Al Zulfi, 260 quilômetros ao norte de Riad. Oficialmente, o reino informou que as pessoas executadas haviam sido condenadas por crimes como "adoção de ideologia extremista", "formação de células terroristas", "desestabilização da segurança", "assassinato de soldados", "traição por colaboração com entidades hostis ao reino" e "sedição confessional" - uma acusação geralmente utilizada pelo reino contra militantes xiitas.

Mas a ONG Anistia Internacional aponta que as execuções foram usadas como uma "ferramenta política" para reprimir a minoria xiita do país. A Arábia Saudita é governada por wahabistas, um ramo sunita ultra fundamentalista que aplica uma versão extremamente severa da lei islâmica (sharia).

"As execuções em massa de hoje são uma demonstração assustadora do desdém que as autoridades da Arábia Saudita têm pela vida humana. É também mais uma indicação horrenda de como a pena de morte está sendo usada como uma ferramenta política para esmagar a dissidência entre a minoria xiita do país”, disse Lynn Maalouf, diretor de pesquisa do Oriente Médio da Anistia Internacional.

Segundo a ONG, a maioria dos executados eram xiitas que foram condenados em julgamentos irregulares e que as confissões foram arrancadas sob tortura. A AI ainda apontou que entre os 37 executados, havia 11 homens sentenciados à morte por terem supostamente espionado para os iranianos, inimigos do reino. Outras 14 pessoas foram condenadas por terem tomado parte nos protestos anti-governamentais no leste do país - onde se concentra a população xiita do reino - entre 2011 e 2012.

A ONG também informou que entre os executados estava um jovem xiita que tinha 16 anos quando foi preso por participação nos protestos - segundo convenções das Nações Unidas, o uso de sentenças de morte contra pessoas que tinham menos de 18 à época em que os crimes foram cometidos é estritamente proibido.

Segundo o reino, as execuções aconteceram nas cidades de Riad, Meca, Medina, Kassala, Al Qasim e Asir. O governo informou que todos os executados, que foram identificados no comunicado, eram sauditas. Segundo a nota, um deles foi crucificado, uma modalidade de execução não muito comum no país - onde os condenados à morte costumam ser decapitados -, mas que pode ser aplicada para pessoas acusadas de crimes considerados particularmente graves pela lei do reino.

Somente em 2019, pelo menos 104 pessoas foram executadas pela Arábia Saudita - entre elas 44 estrangeiros, na maioria condenados por crimes relacionados a drogas. Em 2018, a Arábia Saudita levou a cabo 149 execuções durante todo o ano.

As últimas execuções em massa na Arábia Saudita haviam acontecido em 2016, quando 47 pessoas, também condenadas por "terrorismo", foram executadas no mesmo dia. Na ocasião, um dos executados foi o clérigo xiita Nimr Baqer al-Nimr, cuja morte provocou violentas manifestações no Irã, com ataques a representações diplomáticas sauditas.

As execuções desta terça provocaram reação da União Europeia. "A Arábia Saudita executou 37 pessoas em simultâneo em diferentes cidades do país. Este é o maior número de execuções num único dia na Arábia Saudita desde 2016 e confirma a tendência negativa neste país, em absoluto contraste com o crescente movimento abolicionista no mundo", disse um comunicado do Serviço Europeu de Ação Externa.

A nota, assinada por Maja Kocijancic, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, salientou que "estas execuções em massa levantam sérias dúvidas sobre o respeito pelo direito a um julgamento justo", que a UE considera "um critério fundamental mínimo nos padrões da Justiça".

"A execução de pessoas que eram menores à data dos alegados crimes constitui outra violação grave. Adicionalmente, a identidade da maioria dos executados e as dúvidas quanto à gravidade das acusações que são imputadas a alguns deles podem alimentar as tensões sectaristas que já dominam a região", alertou a diplomacia do bloco.

JPS/ots/lusa/efe

UNICEF e o trabalho de reunir crianças separadas de suas famiílias no Sudão

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, a Save the Children e outros parceiros conseguiram reunir 6 mil crianças com as respetivas famílias, após anos de separação devido a conflitos. Em nota, a agência informa que este é um marco importante para o Programa de Reunificação Familiar do Sudão do Sul. A primeira reunificação, de 420 crianças, aconteceu em 2014.

A criança número 6 mil, Nyandor, de 17 anos, juntamente com os seus quatro irmãos, encontrou-se com os pais, em Bentiu, esta terça-feira (16/04). Os cinco irmãos foram separados dos pais durante um ataque armado em Bor, em 2014. No meio do caos, os elementos da família fugiram em diferentes direções e não se viam desde então.

O diretor interino da Save the Children Internacional, Arshad Malik, destacou que “foi um momento emocionante para todos os envolvidos."

Quase cinco anos de conflito e mais de 4 milhões de pessoas deslocadas contribuem para que existam crianças separadas das famílias em todo o país.

O Unicef estima que no Sudão do Sul, quase 8 mil crianças estejam separadas das suas famílias ou com paradeiro desconhecido, tornando urgente o trabalho de localização familiar.

Acordo de Paz

As crianças separadas ou não acompanhadas são mais suscetíveis à violência, ao abuso e à exploração. Esta situação torna a reunificação com os seus pais uma prioridade urgente para o Unicef e parceiros. O acordo de paz entre o governo e grupos rebeldes, assinado a setembro de 2018, fez com que os refugiados do Sudão do Sul regressassem dos países vizinhos a áreas que antes eram inacessíveis.

Caso a paz se mantenha, o Unicef considera que há uma oportunidade para intensificar a identificação e a reunificação das famílias. Para tal, é necessário garantir a continuidade do financiamento do programa.

Parcerias

A agência lembra que o rastreamento familiar continuará a ser um trabalho muito exigente, devido ao acesso limitado a estradas e a comunicações móveis no país. O sucesso do programa requer que os colaboradores se desloquem longas distâncias a pé e batam à porta de cada casa para localizar as crianças e os seus pais.

O representante da Unicef no Sudão do Sul, Mohamed Ag Ayoya, considera que “apesar de todas as dificuldades, há vários filhos a serem trazidos de volta para onde pertencem, ou seja, para junto das suas famílias.”

Mais uma igreja católica na China foi derrubada

© Sean SPRAGUE / CIRIC

Com apenas um trator que pôs abaixo a construção de dois andares, o governo de Qianyang, na China, destruiu na semana passada (dia 4 de abril) a única paróquia da cidade, sob a vigilância de um grupo de policiais e à vista de mulheres que choravam e fiéis que assistiam impotentes a mais esta violação a um direito elementar de todo ser humano: a liberdade de pensamento e religião.

Em nota veiculada pela agência Ásia News, o padre Bernardo Cervellera explicou que a paróquia de Qianyang tinha sido criada numa área miserável de Shaanxi graças a esmolas e espórtulas de outras comunidades da diocese e servia a cerca de 2.000 agricultores católicos. O salão para as celebrações litúrgicas ficava no andar superior, enquanto no térreo moravam as religiosas que ofereciam ajuda até mesmo médica e farmacêutica à população carente.

A paróquia pertence à diocese de Fengxiang, que não está inscrita na Associação Patriótica, o órgão do partido comunista chinês encarregado da ingerência na Igreja dentro do país. Analistas consideram que a demolição da paróquia é pura pressão contra a diocese para forçá-la a inscrever-se na Associação Patriótica.

Além disso, a célula comunista que preside o governo de Qianyang é formada por maoístas radicais que tacham a religião de “fantasia a ser erradicada“. Fora do mundo de fantasia dos comunistas, porém, o que de fato deve ser erradicado ali, na vida real, é a miséria da população, vitimada, como de costume, pela hipocritamente denominada “ditadura do proletariado”.

Caçador ilegal morre pisoteado por elefante e tem corpo devorado por leões

Reprodução/CreativeCommons/Frédéric Bissons

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Caçador entrou ilegalmente em parque na África do Sul para perseguir rinoceronte; guardas acharam somente o crânio e as calças

Um caçador ilegal morreu pisoteado por um elefante e logo depois foi devorado por leões, enquanto perseguia um rinoceronte no Parque Nacional Kruger, na África do Sul. O comunicado foi dado nesta segunda-feira (8) pelo Departamento de Parques (SanPark), que abriu uma investigação para apurar o acontecido.

A família do caçador informou que foi notificada da morte do homem por cúmplices que haviam entrado no local para perseguir o rinoceronte na noite da última terça-feira (2). Segundo o porta-voz do SanPark, Isaac Phaahla, a família alertou a direção do parque nacional, que enviou guardas para procurar o corpo do caçador, porém somente o crânio e as calças foram encontrados, dois dias depois, na quinta-feira (4). Após analisar o local onde os restos mortais do caçador foram encontrados, os agentes levantaram a possibilidade de que, após ser pisoteado por um elefante, um bando de leõeshavia devorado o corpo do homem, deixando apenas o crânio e as calças.

O diretor do parque, Glenn Phillips, lamentou o ocorrido, porém alertou para a ilegalidade do caçador. “Entrar no Parque Nacional Kruger ilegalmente e a pé não é sábio, ele contém muitos perigos e este incidente é uma prova disso. É muito triste ver as filhas lamentando a perda de seu pai, e pior ainda, só conseguindo recuperar muito pouco de seus restos mortais.”

Os quatro cúmplices do caçador foram detidos e devem comparecer a uma audiência com um juiz.