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Louvre exibe vestígios restaurados de impérios esquecidos

EFE/Diana Buitrago


Colunas encontradas em Tell Halaf em 1928 estão expostas no Louvre

O Museu do Louvre, em Paris, exibe pela primeira vez a partir desta quinta-feira esculturas monumentais em basalto que decoravam o palácio do rei arameu Kapara, 900 anos antes de Cristo, restauradas após os grandes estragos que sofreram durante a  Segunda Guerra Mundial. A mostra faz parte da exposição "Reinos Esquecidos - do Império Hitita aos Arameus", que convida o visitante a "redescobrir os locais míticos dessa civilização esquecida".

"A queda do império hitita, 1200 a.C., fez aparecer os reinos neo-hititas e arameus nos territórios atualmente da Turquia e da Síria, que foram herdeiros das suas tradições políticas, culturais e artísticas", contou à Agência Efe o curador da mostra, Vincent Blanchard.

A exposição apresenta pela primeira vez na França as partes de Tell Halaf, importante sítio arqueológico da Síria, encontrada perto da atual fronteira com a Turquia e onde o barão alemão Max Von Oppenheim descobriu entre 1911 e 1913 o palácio do rei Kapara. No entanto, os tesouros neo-hititas tiveram uma história turbulenta. Em 1928, o alemão, que também era arqueólogo, levou para Berlim as esculturas monumentais em basalto que decoravam o palácio real e que foram expostas na capital alemã em 1930, em uma antiga fundição transformada em museu. Em 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, uma bomba de fósforo caiu no local. "Os bombeiros que foram apagar as chamas provocaram involuntariamente a destruição do basalto", revelou Blanchard. Milhares de fragmentos ficaram guardados em Berlim por mais de 50 anos.

"No final dos anos 90, tentaram reconstruir estas estátuas e a partir dos 27 mil fragmentos foi possível refazer 65 elementos, estátuas, relevos e itens da arquitetura", explicou curador.

Para Blanchard, a exposição, que ficará aberta ao público até 12 de agosto, é "um testemunho surpreendente dos esforços realizados para preservar o patrimônio em risco".

Com novo imperador, Japão quer iniciar Era de Harmonia

Foto Kazuhiro NOGI/AFP

 

O Imperador Akihito deixa o trono e se torna o primeiro a abdicar em 200 anos no Japão, e seu filho mais velho, Naruhito assume em 1º de maio, quando se inaugura era da 'bela harmonia' no país

 

E aconteceu nesta terça-feira a cerimônia principal de transmissão do trono do Crisântemo do Imperador japonês Akihito, de 85 anos, ao seu primogênito Naruhito. Akihito permanecerá imperador até a meia-noite, quando o país entrará em uma nova era, nomeada de Reiwa ("Bela Harmonia"), que perdurará sob o comando de Naruhito. Em seu discurso final no trono, Akihito agradeceu ao povo por seu apoio e expressou esperança por um futuro pacífico.

O popular líder foi o primeiro a assumir Crisântemo sob uma Constituição do pós-guerra que define o imperador como um símbolo do povo sem poder político. Durante seu reinado, procurou amenizar as lembranças dolorosas da Segunda Guerra Mundial e falar a pessoas comuns, incluindo aquelas marginalizadas na sociedade japonesa.

Cerca de 300 pessoas participaram da cerimônia de transmissão do trono, que foi exibida ao vivo pela televisão.

“Para as pessoas que me aceitaram e apoiaram como símbolo, expresso meus sinceros agradecimentos”,  disse Akihito, vestido com um casaco de estilo ocidental, no evento no Palácio Imperial. “Junto com a imperatriz, espero do fundo do coração que a nova era Reiwa seja pacífica e frutífera, e rezo pela paz e felicidade de nosso país e das pessoas do mundo.”

Sua mulher há 60 anos, Michiko acompanhou a cerimônia ao lado do marido. Primeira plebeia a se casar com um herdeiro imperial japonês, ela construiu com ele papel ativo como símbolo de reconciliação, paz e democracia.

Quase 250 eras

A prática da era ("gengo" em japonês) vem da antiga China, mas só continua vigente no Japão, segundo historiadores. O país teve quase 250 eras, muitas mais do que o número de imperadores, porque antes se costumava mudar o nome após catástrofes naturais ou de acontecimentos relevantes.

A eleição do nome ainda é um processo rigoroso que não depende da Casa Imperial, e sim do governo. O nome deve ser inédito, refletir os ideais da nação, ser composto por dois ideogramas, ser fácil de escrever e de ler e evitar nomes de pessoas, empresas ou lugares. Heisei, por exemplo, significa  "culminação da paz". Não pode começar pelas letras M, T, S e H, já presentes em muitos formulários administrativos em referência às eras do Japão desde 1868: Meiji, Taisho, Showa e Heisei.

A era Heisei, que se encerra com a saída de Akihito, se iniciou em 1989, após a morte do imperador Showa, e passou por marcos munidiais como a queda do Muro de Berlim, em 1991, e o lançamento do Game Boy, da Nintendo. Marcada por grandes transformações econômicas, a era também ficará conhecida pela relação mais próxima do imperador e da imperatriz com o público.

Arábia Saudita promove execução em massa de 37 condenados

picture-alliance/dpa/S. Akber

Um dos prisioneiros foi crucificado. Brutalidade das execuções provoca críticas internacionais

O reino da Árabia Saudita executou 37 de seus cidadãos nesta terça-feira (23/04) que haviam sido condenados por "terrorismo". Em um dos casos, um condenado foi crucificado. A onda de execuções em massa ocorreu dois dias após um ataque terrorista contra uma delegacia na província da Al Zulfi, 260 quilômetros ao norte de Riad. Oficialmente, o reino informou que as pessoas executadas haviam sido condenadas por crimes como "adoção de ideologia extremista", "formação de células terroristas", "desestabilização da segurança", "assassinato de soldados", "traição por colaboração com entidades hostis ao reino" e "sedição confessional" - uma acusação geralmente utilizada pelo reino contra militantes xiitas.

Mas a ONG Anistia Internacional aponta que as execuções foram usadas como uma "ferramenta política" para reprimir a minoria xiita do país. A Arábia Saudita é governada por wahabistas, um ramo sunita ultra fundamentalista que aplica uma versão extremamente severa da lei islâmica (sharia).

"As execuções em massa de hoje são uma demonstração assustadora do desdém que as autoridades da Arábia Saudita têm pela vida humana. É também mais uma indicação horrenda de como a pena de morte está sendo usada como uma ferramenta política para esmagar a dissidência entre a minoria xiita do país”, disse Lynn Maalouf, diretor de pesquisa do Oriente Médio da Anistia Internacional.

Segundo a ONG, a maioria dos executados eram xiitas que foram condenados em julgamentos irregulares e que as confissões foram arrancadas sob tortura. A AI ainda apontou que entre os 37 executados, havia 11 homens sentenciados à morte por terem supostamente espionado para os iranianos, inimigos do reino. Outras 14 pessoas foram condenadas por terem tomado parte nos protestos anti-governamentais no leste do país - onde se concentra a população xiita do reino - entre 2011 e 2012.

A ONG também informou que entre os executados estava um jovem xiita que tinha 16 anos quando foi preso por participação nos protestos - segundo convenções das Nações Unidas, o uso de sentenças de morte contra pessoas que tinham menos de 18 à época em que os crimes foram cometidos é estritamente proibido.

Segundo o reino, as execuções aconteceram nas cidades de Riad, Meca, Medina, Kassala, Al Qasim e Asir. O governo informou que todos os executados, que foram identificados no comunicado, eram sauditas. Segundo a nota, um deles foi crucificado, uma modalidade de execução não muito comum no país - onde os condenados à morte costumam ser decapitados -, mas que pode ser aplicada para pessoas acusadas de crimes considerados particularmente graves pela lei do reino.

Somente em 2019, pelo menos 104 pessoas foram executadas pela Arábia Saudita - entre elas 44 estrangeiros, na maioria condenados por crimes relacionados a drogas. Em 2018, a Arábia Saudita levou a cabo 149 execuções durante todo o ano.

As últimas execuções em massa na Arábia Saudita haviam acontecido em 2016, quando 47 pessoas, também condenadas por "terrorismo", foram executadas no mesmo dia. Na ocasião, um dos executados foi o clérigo xiita Nimr Baqer al-Nimr, cuja morte provocou violentas manifestações no Irã, com ataques a representações diplomáticas sauditas.

As execuções desta terça provocaram reação da União Europeia. "A Arábia Saudita executou 37 pessoas em simultâneo em diferentes cidades do país. Este é o maior número de execuções num único dia na Arábia Saudita desde 2016 e confirma a tendência negativa neste país, em absoluto contraste com o crescente movimento abolicionista no mundo", disse um comunicado do Serviço Europeu de Ação Externa.

A nota, assinada por Maja Kocijancic, porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, salientou que "estas execuções em massa levantam sérias dúvidas sobre o respeito pelo direito a um julgamento justo", que a UE considera "um critério fundamental mínimo nos padrões da Justiça".

"A execução de pessoas que eram menores à data dos alegados crimes constitui outra violação grave. Adicionalmente, a identidade da maioria dos executados e as dúvidas quanto à gravidade das acusações que são imputadas a alguns deles podem alimentar as tensões sectaristas que já dominam a região", alertou a diplomacia do bloco.

JPS/ots/lusa/efe

UNICEF e o trabalho de reunir crianças separadas de suas famiílias no Sudão

O Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, a Save the Children e outros parceiros conseguiram reunir 6 mil crianças com as respetivas famílias, após anos de separação devido a conflitos. Em nota, a agência informa que este é um marco importante para o Programa de Reunificação Familiar do Sudão do Sul. A primeira reunificação, de 420 crianças, aconteceu em 2014.

A criança número 6 mil, Nyandor, de 17 anos, juntamente com os seus quatro irmãos, encontrou-se com os pais, em Bentiu, esta terça-feira (16/04). Os cinco irmãos foram separados dos pais durante um ataque armado em Bor, em 2014. No meio do caos, os elementos da família fugiram em diferentes direções e não se viam desde então.

O diretor interino da Save the Children Internacional, Arshad Malik, destacou que “foi um momento emocionante para todos os envolvidos."

Quase cinco anos de conflito e mais de 4 milhões de pessoas deslocadas contribuem para que existam crianças separadas das famílias em todo o país.

O Unicef estima que no Sudão do Sul, quase 8 mil crianças estejam separadas das suas famílias ou com paradeiro desconhecido, tornando urgente o trabalho de localização familiar.

Acordo de Paz

As crianças separadas ou não acompanhadas são mais suscetíveis à violência, ao abuso e à exploração. Esta situação torna a reunificação com os seus pais uma prioridade urgente para o Unicef e parceiros. O acordo de paz entre o governo e grupos rebeldes, assinado a setembro de 2018, fez com que os refugiados do Sudão do Sul regressassem dos países vizinhos a áreas que antes eram inacessíveis.

Caso a paz se mantenha, o Unicef considera que há uma oportunidade para intensificar a identificação e a reunificação das famílias. Para tal, é necessário garantir a continuidade do financiamento do programa.

Parcerias

A agência lembra que o rastreamento familiar continuará a ser um trabalho muito exigente, devido ao acesso limitado a estradas e a comunicações móveis no país. O sucesso do programa requer que os colaboradores se desloquem longas distâncias a pé e batam à porta de cada casa para localizar as crianças e os seus pais.

O representante da Unicef no Sudão do Sul, Mohamed Ag Ayoya, considera que “apesar de todas as dificuldades, há vários filhos a serem trazidos de volta para onde pertencem, ou seja, para junto das suas famílias.”

Mais uma igreja católica na China foi derrubada

© Sean SPRAGUE / CIRIC

Com apenas um trator que pôs abaixo a construção de dois andares, o governo de Qianyang, na China, destruiu na semana passada (dia 4 de abril) a única paróquia da cidade, sob a vigilância de um grupo de policiais e à vista de mulheres que choravam e fiéis que assistiam impotentes a mais esta violação a um direito elementar de todo ser humano: a liberdade de pensamento e religião.

Em nota veiculada pela agência Ásia News, o padre Bernardo Cervellera explicou que a paróquia de Qianyang tinha sido criada numa área miserável de Shaanxi graças a esmolas e espórtulas de outras comunidades da diocese e servia a cerca de 2.000 agricultores católicos. O salão para as celebrações litúrgicas ficava no andar superior, enquanto no térreo moravam as religiosas que ofereciam ajuda até mesmo médica e farmacêutica à população carente.

A paróquia pertence à diocese de Fengxiang, que não está inscrita na Associação Patriótica, o órgão do partido comunista chinês encarregado da ingerência na Igreja dentro do país. Analistas consideram que a demolição da paróquia é pura pressão contra a diocese para forçá-la a inscrever-se na Associação Patriótica.

Além disso, a célula comunista que preside o governo de Qianyang é formada por maoístas radicais que tacham a religião de “fantasia a ser erradicada“. Fora do mundo de fantasia dos comunistas, porém, o que de fato deve ser erradicado ali, na vida real, é a miséria da população, vitimada, como de costume, pela hipocritamente denominada “ditadura do proletariado”.

Caçador ilegal morre pisoteado por elefante e tem corpo devorado por leões

Reprodução/CreativeCommons/Frédéric Bissons

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Caçador entrou ilegalmente em parque na África do Sul para perseguir rinoceronte; guardas acharam somente o crânio e as calças

Um caçador ilegal morreu pisoteado por um elefante e logo depois foi devorado por leões, enquanto perseguia um rinoceronte no Parque Nacional Kruger, na África do Sul. O comunicado foi dado nesta segunda-feira (8) pelo Departamento de Parques (SanPark), que abriu uma investigação para apurar o acontecido.

A família do caçador informou que foi notificada da morte do homem por cúmplices que haviam entrado no local para perseguir o rinoceronte na noite da última terça-feira (2). Segundo o porta-voz do SanPark, Isaac Phaahla, a família alertou a direção do parque nacional, que enviou guardas para procurar o corpo do caçador, porém somente o crânio e as calças foram encontrados, dois dias depois, na quinta-feira (4). Após analisar o local onde os restos mortais do caçador foram encontrados, os agentes levantaram a possibilidade de que, após ser pisoteado por um elefante, um bando de leõeshavia devorado o corpo do homem, deixando apenas o crânio e as calças.

O diretor do parque, Glenn Phillips, lamentou o ocorrido, porém alertou para a ilegalidade do caçador. “Entrar no Parque Nacional Kruger ilegalmente e a pé não é sábio, ele contém muitos perigos e este incidente é uma prova disso. É muito triste ver as filhas lamentando a perda de seu pai, e pior ainda, só conseguindo recuperar muito pouco de seus restos mortais.”

Os quatro cúmplices do caçador foram detidos e devem comparecer a uma audiência com um juiz.

Bayer é condenada a pagar US$ 80 milhões por glifosato


Bayer foi condenada nesta quarta-feira (27/03) por um júri nos Estados Unidos a pagar mais de 80 milhões de dólares em danos a um morador do estado da Califórnia que alega que o herbicida Roundup, produzido pela Monsanto, contribuiu para que ele desenvolvesse câncer.

O caso pode influenciar milhares de outros processos similares contra a companhia nos EUA. Adquirida pela Bayer no ano passado por 63 bilhões de dólares, a Monsanto enfrenta 11.200 casos similares na Justiça americana envolvendo o Roundup.

O júri ordenou que a Bayer pague a Edwin Hardeman, de 70 anos, uma quantia de 5 milhões de dólares em compensações, 75 milhões de dólares como punição e 200 mil dólares por despesas médicas depois de concluir que o Roundup foi fabricado defeituosamente, que a Monsanto não fez advertências sobre o risco apresentado pelo herbicida e que a companhia agiu de forma negligente.

Ao longo de anos, Hardeman usou produtos da marca para tratar carvalhos envenenados, ervas e outras plantas em sua propriedade em São Francisco. Segundo ele, o uso do produto levou ao desenvolvimento de um linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta as células do sistema imunológico.

O principal ingrediente da marca é o herbicida glifosato, amplamente utilizado ao redor do mundo, apesar de ter sido classificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como "provavelmente cancerígeno" em 2015.

Em uma primeira fase do julgamento, o mesmo júri havia concluído que o Roundup foi um "fator substancial" entre as causas do câncer de Hardeman. Na segunda fase, realizada nesta quarta, as advogadas de Hardeman apresentaram documentos internos que, segundo elas, provam o esforço da empresa para influenciar cientistas e órgãos reguladores sobre a suposta segurança do produto.

Aimee Wagstaff e Jennifer Moore, advogadas de Hardeman, comemoraram o veredito. Para elas, a decisão é histórica e envia uma mensagem clara de que a Monsanto precisa mudar suas práticas comerciais.

A Bayer afirmou que, embora simpatize com a situação de Hardeman, vai recorrer.  "Estamos desapontados com a decisão do júri, mas esse veredito não tira o peso de mais de quatro décadas de pesquisa extensiva e as conclusões de órgãos reguladores ao redor do mundo que apoiam a segurança de herbicidas baseados em glifosato e que eles não são cancerígenos", disse a empresa em comunicado.

"O veredito nesse julgamento não tem impacto em casos e julgamentos futuros, pois cada um é moldado por suas próprias circunstâncias factuais e jurídicas", acrescentou a Bayer.

Apesar de a OMS ter classificado o glifosato como provavelmente cancerígeno, agências reguladoras como a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA, na sigla em inglês), a Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA) e a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) não seguiram a decisão.

A Bayer nega que o herbicida cause câncer e questiona as conclusões da OMS.

No ano passado, a Monsanto também perdeu um caso contra um funcionário de uma escola da Califórnia que sofria de linfoma não-Hodgkin e processou a empresa por conta dos herbicidas Roundup e Ranger Pro, ambos baseados em glifosato. A Monsanto recebeu ordem de pagar 289 milhões de de dólares a Dewayne Johnson, mas a penalidade foi reduzida para 78,5 milhões. A Bayer também entrou com recurso.

No continente europeu, o glifosato também suscita polêmica. Depois de dois anos de debate acirrado, a União Europeia decidiu em 2017 renovar a permissão de uso do glifosato por mais cinco anos, citando a aprovação do composto pela EFSA. Mas a independência do relatório da EFSA foi questionada após notícias na mídia sugerirem que trechos haviam sido copiados e colados de análises feitas pela própria Monsanto.

No Brasil, o glifosato é amplamente empregado pelo agronegócio, principalmente nos plantios de soja e milho transgênicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirma que a substância não causa câncer, mutações, e não é tóxica para reprodução ou provoca malformação no feto.

“Frases de Bolsonaro sobre Ditadura são infelizes”, diz Presidente do Chile

O Presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse neste domingo (24) que as frases de Jair Bolsonaro (PSL) sobre as ditaduras latino-americanas são "infelizes". Segundo a Folha de S. Paulo, Piñera disse que há posições do presidente brasileiro "com as quais não concorda" e citou como exemplo a frase "quem procura osso é cachorro".

A frase já estampou o gabinete de Bolsonaro quando ele era deputado federal e faz referência aos mortos na guerrilha do Araguaia. Corpos de vítimas do confronto nunca foram encontrados.

Piñera classificou frases como a citada como "tremendamente infelizes". "Não compartilho muito do que Bolsonaro diz sobre o tema", disse o presidente chileno. 

Bolsonaro foi alvo de protestos no Chile durante a visita de dois dias que fez no país. Defensor do ditador chileno Augusto Pinochet, Bolsonaro também já fez elogios recentemente ao ditador paraguaio Alfredo Stroessner

Pinochet governou o Chile de 1973 até 1990 após orquestrar um golpe de Estado contra Salvador Allende. No período, mais de 20 mil pessoas foram torturadas e mais de 3 mil foram mortas ou seguem desaparecidas.

Incêndio em caminhão com 'ajuda humanitária' na Venezuela foi causado por manifestantes da oposição, afirma New York Times

Reprodução/Twitter


"Mas uma investigação do [New York] Times mostra que os oficiais dos EUA levantaram um julgamento sem os fatos completos", diz o jornal

O incêndio em um dos caminhões que levava a suposta ajuda humanitária da Colômbia à Venezuela no dia 23 de fevereiro foi causado por um coquetel molotov lançado por um manifestante contrário ao governo de Maduro. Umvídeo exclusivodivulgado neste domingo (10/03) pelo jornal norte-americanoNew York Times, comprova que o incêndio começou por conta de uma bomba caseira que foi lançada por um manifestante opositor e não por ações das tropas venezuelanas que estavam presentes na fronteira.

O periódico ainda destaca que vários veículos ao redor do mundo e importantes figuras políticas dos EUA culparam as forças venezuelanas e até o próprio presidente por ter supostamente "ordenado" que se queimasse o carregamento. "Mas uma investigação do[New York] Timesmostra que os oficiais dos EUA levantaram um julgamento sem os fatos completos", diz o jornal.

O vídeo mostra um homem de camisa preta lançando dois coquetéis molotov contra os policiais venezuelanos que guardavam a fronteira do país. Na segunda bomba lançada, um fragmento voa para o outro lado, na direção de um dos caminhões.

Ainda de acordo com oNYT, um vídeo difundido pelo governo da Colômbia para incriminar o governo da Venezuela foi falsificado e teve 13 minutos da gravação cortados. Vários membros do governo de Donald Trump e políticos norte-americanos culparam Maduro pelo incidente.

À época, o secretário de Defesa dos EUA, John Bolton, disse que o presidente da Venezuela "mentiu" sobre a crise no país e teria contratado "criminosos" para incendiar os carregamentos com a suposta ajuda humanitária.

"Maduro mentiu sobre a crise humanitária na Venezuela, ele contratou criminosos para queimar comida e remédios destinados para o povo venezuelano",escreveu Bolton em sua conta no Twitter.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, também culpou Nicolás Maduro pelo incidente, o chamando de "tirano doente".

"Nós denunciamos a recusa de Maduro de deixar a ajuda humanitária entrar na Venezuela. Que tipo de tirano doente impede que comida chegue à população faminta? Essas imagens dos caminhões cheios de ajuda queimando são nojentas",escreveu Pompeo em seu Twitter.

Outro norte-americano a culpar o governo da Venezuela foi o senador republicano Marco Rubio. O políticoretuitou um vídeode um jornalista venezuelano que estava na fronteira da Venezuela com a Colômbia e fez imagens do incêndio afirmando que a polícia venezuelana havia incendiado o carregamento.

Além disso, Rubio escreveu que "cada um dos caminhões incendiados por Maduro carregava 20 toneladas de comida e remédio. Isso é um crime e se as leis internacionais significam alguma coisa ele deve pagar um preço muito caro por isso". Segundo o vídeo doNew York Times, apenas um caminhão foi atingido pela bomba caseira.

O vice-presidente dos EUA, Mike Pence, tambémafirmou que Maduroestava por trás do incêndio na fronteira. 

Segundo Pence, "o tirano em Caracas dançava enquanto seus 'capangas' assassinaram civis e queimaram comida e remédio que estavam indo à Venezuela".

O vice-presidente ainda afirmou que o episódio era "apenas mais um dia na jornada da Venezuela da tirania à liberdade".

O deputado de direita Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela, também responsabilizou Maduro pelo incêndio. Em discurso realizado em Cúcuta, na Colômbia, um dia depois do incidente na fronteira, Guaidó disse que a população não devia "lealdade a quem queima comida na frente dos famintos".

Após os incidentes do dia 23 de fevereiro, Guaidó iniciou uma série de viagens pela América Latina, onde se encontrou com líderes de países como Colômbia, Brasil, Paraguai e Equador, em busca de apoio para a tentativa de golpe de Estado na Venezuela.

Ainda depois do incêndio na fronteira, o vice-presidente dos EUA anunciou novas sanções contra o país latino-americano, endurecendo a pressão norte-americana contra o governo de Maduro. 

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