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São João

Bienal Afro-Brasileira será lançada na Estação Cultura

A Secretaria da Cultura do Estado vai sediar o lançamento da Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro), no próximo dia 20 de março, no espaço Estação Cultura. O evento, voltado à criação literária, será realizado em dezembro e terá o abolicionista Luiz Gama como homenageado da primeira edição. O lançamento contará com a presença de dois chefes de povos tradicionais do Benin, país da África ocidental (antigo Daomé), além do Secretário de Cultura do Estado, José Luiz Penna.

Idealizada e produzida pela Associação Cultural Refavela, dirigida pelo produtor Eufrásio Gato Félix (grupo Novos Baianos) e pela professora Cintia Gabriel, a  BienAfro tem apoio do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). De acordo com seus organizadores, um dos principais intuitos da BienAfro será contemplar as heranças culturais afro-brasileiras e chamar a atenção para questões atuais, além de defender e preservar suas expressões literárias e diferentes linguagens artísticas.

 O homenageado Luiz Gama (1830-1882) foi um dos líderes abolicionistas do Brasil. Nascido na Bahia, filho de um fidalgo português e de uma negra liberta, Gama tem uma biografia rara: depois de ter sido vendido ilegalmente pelo pai como escravo, morou em diversas cidades até chegar a São Paulo, já com 18 anos e alfabetizado. Na capital paulista, impedido de matricular-se como aluno de Direito do Largo São Francisco, frequentou o curso como ouvinte  e, mesmo sem concluí-lo, atuou na defesa jurídica de cerca de 500 escravos. O fato fez com que, em 2015, Luiz Gama recebesse da Ordem dos Advogados do Brasil o título póstumo de advogado. Além disso, atuou como jornalista – fundou com Ruy Barbosa o jornal Radical Paulistano  – e escreveu poemas.

A Estação Cultura onde será o lançamento da Bienal Afro-Brasileira do Livro (BienAfro) no dia 20 de março, está localizada na Rua Mauá, 51, |Bairro da Luz, na capital paulista.

As apresentações musicais serão do Quarteto de Saxofones da Emesp (Escola de Música do Estado de São Paulo), cantor Dinho Nascimento e grupo de dança Afro Base Treme Terra

 

Condephaat tomba estações ferroviárias do interior de São Paulo


Além de representarem o auge da expansão cafeeira do Estado de São Paulo no século XIX, os imóveis se destacam por sua importância nos processos sociais, históricos e econômicos

O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) aprovou o tombamento das Estações Ferroviárias de Bento Quirino, em São Simão, Estação Ferroviária de Águas da Prata, Estação Ferroviária de Brodowski e Palácio Mogiana, em Campinas. Os tombamentos fazem parte da iniciativa do conselho de preservar remanescentes da antiga Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, que desempenharam papel relevante em processos históricos, sociais e econômicos, seja de caráter regional, estadual ou nacional.

O principal objetivo da construção das ferrovias foi o de agilizar o escoamento da produção de café, diminuindo o tempo de transporte entre os locais de produção e os portos de onde a mercadoria era exportada. Nesse sentido, a Estação Ferroviária de Bento Quirino, que hoje abriga o Museu Municipal Ferroviário de São Simão, foi de extrema relevância. No final do século XIX, era a passagem estratégica entre o município de Casa Branca e Cravinhos, na Região Metropolitana de Ribeirão Preto.

Já a Estação Ferroviária de Águas da Prata, foi além. Sua inauguração, que aconteceu em 1886, permitiu a exploração turística após a descoberta de fontes de águas minerais na região. No início do século XX, ao redor da estação, surgem casas e hotéis, entre eles o pioneiro Hotel Glória, também tombado pelo Condephaat. Em 1913, com a divulgação da análise sobre as riquezas das águas e o início da exploração comercial da fonte, Águas da Prata inaugurou nova etapa histórica, social e econômica. A partir de então, novos moradores foram atraídos pelas possibilidades hidroterapêuticas locais, cujas propriedades se alegavam equivalentes às de Vichy, na França.

A Estação Ferroviária de Brodowski possui inegável valor cultural local, pois foi a partir dela que se formou o núcleo urbano de Brodowski, além de ser um elemento presente na produção do artista plástico Candido Portinari. A ferrovia figurou imaginário do pintor e esteve presente em diversos quadros e em croquis.

Já o Palácio da Mogiana, erguido no estilo eclético, representa o auge de Campinas como um dos principais pólos de expansão do café. O palácio serviu como sede para a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro de 1910 a 1926, mas permaneceu sediando atividades da companhia até 1972. Ele teve de ser alterado em sua forma original em 1953, quando uma das alas teve de ser demolida para alargamento de uma avenida, mas passou por uma minuciosa restauração em 2014 e hoje é sede de diferentes equipamentos públicos nos vários prédios do lote.

O tombamento das estações ferroviárias traz estes patrimônios para a esfera de valorização pública e busca garantir a orientação de futuras intervenções, de modo a assegurar preservação destes locais pela comunidade.

CineJazz com cantora Jesuane e Orquestra


 

Nesta sexta-feira, dia 16, no Theatro Municipal o público vai assistir, gratuitamente o espetáculo cênico-musical CineJazz com Jesuane Salvador, orquestra, Carol Affonso e grande elenco.Com aprovação da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio Renovias, o espetáculo Cinejazz chega a São João da Boa Vista (SP). Espetáculo cênico-musical, Cinejazz é resultado de diferentes linguagens artísticas, unindo música, teatro, dança, cinema, intervenções poéticas e audiovisuais.  No repertório, clássicos como As time goes by (filme Casablanca), Put the blame on mame (filme Gilda), “Somewhere over the rainbow, (de O mágico de Oz), Singin`in the rain (filme Cantando na chuva), entre outros clássicos da 7ª arte.

De acordo com Jesuane, que protagoniza e assina textos do espetáculo, a expectativa é de conduzir o público a um momento extremamente emocional. “Cinejazz é um espetáculo muito especial e que, com certeza, fará o público experimentar um mergulho em sensações delicadas e profundas, conduzidas pelo cinema, a música, a dança e o teatro. Nosso espetáculo pretende homenagear a aventura humana na Terra e a beleza de nossas conquistas que, na arte, têm um filtro subjetivo e atemporal. Temos a alegria de reunir grandes artistas na montagem e nossa expectativa é de emocionar o público, assim como cada apresentação tem nos tocado”,disse Jesuane.

Segundo Carol Affonso, que empresta sua atuação às intervenções poéticas, o espetáculo tem como objetivo a circulação em cidades do interior, trabalhando descentralização do acesso à arte. “Creio que as pessoas irão se surpreender em Cinejazz. É uma produção diferenciada e uma oportunidade para que as pessoas assistam a um grande espetáculo, com acessibilidade às cidades do interior.Pensando em ampliar este acesso, o projeto também traz a interpretação em libras”,informou Carol. 

Fundação Japão promove exposição sobre bonecas do Dia das Meninas

A Fundação Japão promove, a partir deste13 de março, a exposiçãoHina Ningyo: purificação, proteção e arte. Realizada em sua biblioteca, a mostra ficará aberta ao público até o dia28 de abril, com entrada gratuita.

No mêsde março, além de comemorarmos o Dia Internacional da Mulher, também no Japão é comemorado o Hinamatsuri, ou Dia das Meninas, celebrado sempre no dia 3. Para comemorar a data, serão expostos diversos modelos de hina ningyo, bonecas feitas a partir de origami, washi-e e oshi-e, além das tradicionais, de porcelana. 

Hinamatsuri

Acredita-se que oHinamatsuritem origem em um antigo ritual chinês, introduzido no Japão durante o período Heian (794-1185), e desde o período Edo (1603-1868), é celebrado oficialmente no dia3 de março como oHinamatsuri(Festival das Bonecas ou Dia das Meninas), data em que são ofertadas orações por uma vida feliz e saudável para as meninas da família. 

No início, num ritual de purificação, as pessoas costumavam esfregar em seus corpos ohitogata, figuras humanas estilizadas, geralmente feitas de papel, para as quais se acreditava que eram transferidos seus pecados e impurezas. Essas figuras eram depois colocadas num rio, para que flutuassem em direção ao mar. Acredita-se que ohitogatadeu origem aoshina ningyos, e o ritual de purificação continua vivo nos dias dehoje, celebrados em diversas regiões do Japão. 

Mais tarde, as celebrações incorporaram a exposição dodairibina, casal imperial, e alguns poucos acessórios. Pouco a pouco, passaram a ser produzidas bonecas e acessórios decorativos cada vez mais sofisticados e diversificados, incluindoningyosserviçais, comidas típicas e diferentes acessórios decorativos. A exposição ocorria em grandes altares, com vários degraus, chamadoshinadan

Hoje, oHinamatsurié uma celebração colorida e esteticamente bem elaborada, geralmente composta de modelos mais compactos. Os altares suntuosos são geralmente vistos em museus, templos ou nas escolas. Um aspecto, no entanto, segue vivo atéhoje: o desejo de assegurar às meninas saúde e felicidade.

A cultura dosningyos

No Japão, desde a antiguidade, osningyosfazem parte da vida cotidiana. Eles representam não apenas um item de entretenimento e decoração, mas principalmente um artefato encantado, de veneração. Embora osningyostenham constantemente mudado sua forma ao longo das eras, o amor dos japoneses por eles continua intacto. 

Osningyosnão são somente importantes como verdadeiras formas de arte, mas, sobretudo, como uma inestimável fonte de informação sobre costumes e tradições japonesas. Eles refletem as aspirações do povo japonês; ilustram eventos históricos e folclóricos, práticas e crenças; possuem distintos e variados atributos regionais; e representam tanto a vida cotidiana da nobreza como da população. 

 

Hina Ningyo: purificação, proteção e arte

Data: de13 de março a28 de abrilde 2018

Local: Biblioteca da Fundação Japão São Paulo

Horário para visitação: deterça àsexta, das 10h30 às 19h30, e sábados, das 9h às 17h

Classificação: livre

Ingressos: Gratuitos

Endereço: Av. Paulista, 52 - 3º andar - Bela Vista, São Paulo

Cinejazz remonta clássicos do jazz no Theatro Municipal


Espetáculo cênico-musical apresenta Jesuane Salvador, orquestra, Carol Affonso e grande elenco, dia16, no Teatro Municipal

Com aprovação da Lei Federal de Incentivo à Cultura e patrocínio Renovias, o espetáculo Cinejazz chega a São João da Boa Vista. A montagem, que percorre os Estados de Minas Gerais e São Paulo, é a atração do próximo dia 16, no Theatro Municipal.  O espetáculo apresenta a cantora Jesuane Salvador e a Orquestra Cinejazz, trazendo uma formação especial da Banda Sinfônica do Conservatório Musical de Poços de Caldas & Cordas, sob regência do maestro Juliano Barreto. Evidenciado os maiores clássicos do jazz imortalizados pelo cinema, o espetáculo conta com intervenções poéticas de Carol Affonso e a presença da Cia Gisa Carvalho. A apresentação ocorre às 20h, com entrada gratuita. Pede-se a chegada com antecedência para a garantia de lugares.

Espetáculo cênico-musical, Cinejazz é resultado de diferentes linguagens artísticas, unindo música, teatro, dança, cinema, intervenções poéticas e audiovisuais.  No repertório, clássicos como As time goes by (filme Casablanca), Put the blame on mame (filme Gilda), “Somewhere over the rainbow, (de O mágico de Oz), Singin`in the rain (filme Cantando na chuva), entre outros clássicos da 7ª arte.

De acordo com Jesuane, que protagoniza e assina textos do espetáculo, a expectativa é de conduzir o público a um momento extremamente emocional.  “Cinejazz é um espetáculo muito especial e que, com certeza, fará o público experimentar um mergulho em sensações delicadas e profundas, conduzidas pelo cinema, a música, a dança e o teatro. Nosso espetáculo pretende homenagear a aventura humana na Terra e a beleza de nossas conquistas que, na arte, têm um filtro subjetivo e atemporal. Temos a alegria de reunir grandes artistas na montagem e nossa expectativa é de emocionar o público, assim como cada apresentação tem nos tocado”, disse Jesuane.

Segundo Carol Affonso, que empresta sua atuação às intervenções poéticas, o espetáculo tem como objetivo a circulação em cidades do interior, trabalhando descentralização do acesso à arte. “Creio que as pessoas irão se surpreender em Cinejazz. É uma produção diferenciada e uma oportunidade para que as pessoas assistam a um grande espetáculo, com acessibilidade às cidades do interior. Pensando em ampliar este acesso, o projeto também traz a interpretação em libras”, informou Carol.

Em sofisticação sonora proposta pela formação orquestral, os arranjos são assinados por Otávio Quartier, com direção musical de Juliano Barreto, e coreografias de Gisa Carvalho. A montagem conta com direção executiva de Marcos Guedes.

Serviço

O quê: Cinejazz

Quando: 16 de março, às 20h

Onde: Theatro Municipal de São João da Boa Vista

Endereço: Praça da Catedral, 22 - Centro

Ingresso: Gratuito

 

 

Virado à Paulista agora é patrimônio cultural imaterial


O tradicional prato que protagoniza o almoço dos paulistanos às segundas-feiras agora é, oficialmente, um patrimônio. O Condephaat reconheceu o Virado Paulista como patrimônio cultural imaterial, de modo a preservar esta tradição e fortalecer sua importância para a história do estado

O Virado Paulista, originalmente composto por feijão engrossado por farinha de milho ou de mandioca e toucinho de porco, marcou a formação do território nacional. Sua origem data do século XVII, na época do Brasil Colônia, como forma de alimentação nas monções e bandeiras. Durante as expedições, alimentos como o feijão, a farinha de milho, a carne-seca e o toucinho chacoalhavam e ficavam “revirados”, dando origem à iguaria.

A diversidade do território paulistano também está presente na história do Virado, que carrega alimentos de origens indígenas, portuguesas, africanas e italianas. Com o tempo, ele se modificou e ganhou arroz, bisteca, torresmo, couve, ovo frito, banana e linguiça, com algumas adaptações de restaurante para restaurante.

As justificativas do Condephaat para o reconhecimento do Virado giram em torno de sua importância nas viagens de expansão do território brasileiro. O prato agrega séculos de encontros de culturas, de tradições, de conhecimento e de prazer sensorial, que formaram a diversidade de encontros de culturas, tradições, conhecimento e de prazer sensorial, que formaram a diversidade de São Paulo.

Jaán House São Paulo o artista Takesada Matsutani

A JAPAN HOUSE São Paulo recebe nesta semana um dos grandes nomes da arte japonesa do pós-guerra, o artista contemporâneo Takesada Matsutani, 80 anos. Pela primeira vez no Brasil, a exposição contará com duas obras e duas performances, até 11 de março, paralelamente à exibição que estará vigente na galeria Bergamin & Gomide.

Reconhecido como um criador de vanguarda, Matsutani tem como principal material a cola de vinil (espécie de adesivo de contato com aderência rápida e flexibilidade após a secagem). Na JAPAN HOUSE São Paulo, estarão as peças: Stream São Paulo, 1995 (Adesivo vinílico, grafite, tinta sumi e papel montado sobre tela – 91 x 335 cm) e Project-2, 2015 (Grafite e tinta sumi sobre papel – 61 x 81 cm). No dia 11, o artista realizará a performance Action São Paulo, que poderá ser seguida pelos visitantes. Esta ação é parte da Paulista Cultural, iniciativa que prevê uma programação especial em diversas instituições da Avenida Paulista, como Casa das Rosas, Centro Cultural Fiesp, Instituto Moreira Salles, Itaú Cultural e MASP, além da JAPAN HOUSE São Paulo.

Nascido em Osaka no ano de 1937, fez parte de um dos coletivos artísticos mais inovadores e influentes do Japão, o Gutai, a partir da década de 1960 até se mudar para Paris em 1966, após ganhar o primeiro lugar do 1º Concurso de Arte Mainichi, conquistando uma bolsa do governo francês. Seu trabalho pode ser visto em importantes instituições públicas, como o Museu de Arte Moderna de Paris, o Museu de Arte Moderna de Tóquio e o Museu de Arte de Ashiya no Japão.

Ainda em atividade, é um dos maiores artistas de sua geração e continua a demonstrar o espírito Gutai ao transmitir a reciprocidade entre o gesto puro e a matéria-prima. Em 2017, fez parte da 57ª Edição da Bienal de Veneza Viva Arte Viva com curadoria de Christine Macel.

A exposição na Bergamin & Gomide ocorrerá até 20 de abrile abrigará trabalhos com grafite, cola de vinil, colagem e acrílico, entre outros materiais, tendo como suporte o papel, a tela e a madeira. Entrada gratuita.

Filme “A Malvada” na Casa da Cultura


A Casa da Cultura através O Departamento de Cultura e Turismo da Prefeitura de Vargem Grande do Sul promove no dia 5 de março, na Casa da Cultura, às 20h00, o consagrado filme “A Malvada”, premiado com seis Oscars (Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Figurino, Melhor Som e Melhor Roteiro), um Globo de Ouro (Melhor Roteiro) e ocupa o 28o  lugar na lista dos 100 Melhores Filmes do Cinema produzida pelo American Film Institute (AFI).

Com exibição gratuita e classificação 12 anos, o sucesso deA Malvada é tão grande e universal que inspirou até mesmo uma novela brasileira, Celebridade (2003/2004). O filme é o ponto máximo da carreira de Mankiewicz e de Davis e impressiona, até hoje, pelo seu humor ácido e pelo seu caráter atual, tocando em diversos temas que continuam pertinentes, como a inveja, a ambição, o desejo de fama a qualquer preço e a dificuldade de se encarar o envelhecimento e de se conciliar amor e carreira.

Segundo o site Cinema em cena, o filme foi um imenso sucesso na época de seu lançamento e é considerado, por muitos, um dos melhores filmes já realizados sobre o mundo do teatro. No entanto, mais do que uma visão sobre o universo teatral, o longa de Joseph L. Mankiewicz, diretor e roteirista com Bette Davis  é um retrato crítico e  impiedoso do show business.  Encabeçando o elenco, temos Davis que nos presenteia com a melhor atuação da sua carreira, numa performance cheia de fúria e intensidade. O maior mérito da atriz é o de humanizar a personagem, revelando também sua vulnerabilidade e seus defeitos. Sua interpretação se contrapõe perfeitamente com a da quase robótica e fria Baxter. Quem também brilha é a eterna coadjuvante Thelma Ritter, que está impagável na pele de Birdie (personagem escrita especialmente para ela). Sanders e Holm também estão excelentes. Esses cinco atores foram indicados ao Oscar, apenas Sanders ganhou. Ainda sobre a premiação, outro recorde obtido por A Malvada, que ainda não foi quebrado, é o de número de indicações (quatro) para atuações femininas em um mesmo filme. O clássico de 1950 também é lembrado por ser aquele que abriu as portas da fama para Marilyn Monroe. A rápida participação da atriz no filme não passou despercebida e, logo a seguir, sua carreira decolou em Hollywood.

Documentário sobre impeachment de Dilma fica em 3º lugar na premiação do público no Festival de Berlim

O documentário 'O Processo', da cineasta Maria Augusta Ramos, ficou em terceiro lugar no sábado (24/02) no prêmio do público na Berlinale, o festival de cinema de Berlim. O filme trata do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff e foi ovacionado durante suas exibições no evento.

Em entrevista àDeutsche Welle, Ramos disse não se considerar ativista, mas, sim, uma cineasta. “O processo do impeachment foi muito confuso, muito caótico. Muitos elementos não vieram à tona, ou foram suprimidos para que não viessem à tona, para que não elucidassem as razões da acusação e das denúncias contra a presidente. Para mim era importante retratar essa dinâmica em toda a sua complexidade, possibilitar que essas outras narrativas também viessem à tona. Era importante dar outros elementos ao público, para que ele pudesse refletir sobre esse momento histórico”, disse.

“Acho que um filme, um documentário, não pode ser só a minha visão como ser social e político. Eu não faço filmes para defender uma tese. Se eu soubesse o que dizer, eu diria em duas linhas. Um filme tem que retratar um momento, retratar os argumentos de ambos”, afirmou.

O filme tem previsão de estreia no Brasil em junho.

 

Outros prêmios

Outros filmes brasileiros também ganharam prêmios no festival, que está em sua 68ª edição. “Tinta Bruta”, de Marcio Revlon e Filipe Matzembacher, ganhou o Teddy Award, premiação dada a filmes de temática LGBT. Além dele, “Bixa Travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, ganhou o Teddy de Melhor Documentário, com Linn da Quebrada.

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