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EXPOSIÇÃO ´ERA UMA VEZ O MODERNO´ [1910-1944] CELEBRA OS 100 ANOS DA SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922


 

 

(Foto Karin Khan)

 

Há quase 100 anos, alguns dos Maiores nomes da arte brasileira se reuniam no Theatro Municipal de São Paulo para uma grande exposição de suas obras, fossem elas pinturas, esculturas, desenhos ou poemas. O que não imaginavam é que estavam a presenciar um dos eventos mais reconhecidos da cultura nacional.  

Nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, pintores, poetas, arquitetos, músicos e escritores se reuniram para celebrar os 100 anos da independência do Brasil, mas, mais do que isso, queriam proclamar a arte, que até pouco tempo se prendia ao passado, também independente. Por convenção, o encontro de três dias foi classificado como uma semana.  

O modernismo não nasceu ou acabou ali, entretanto, o evento ficou marcado por reunir figuras tão importantes para o movimento, como Anita Malfatti, Mário de Andrade, Di Cavalcanti e Victor Brecheret. E foi pensando nisso que, o Centro Cultural Fiesp (CCF), em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP), trouxe ao número 1313 da Avenida Paulista a exposição Era Uma Vez o Moderno [1910-1944], que comemora o centenário da Semana de Arte Moderna. 
 Entre as obras expostas na mostra que também marcaram presença na Semana de 22, encontramos O Homem Amarelo (1917), um dos mais conhecidos de Anita Malfatti, A Cabeça de Cristo (1919/20), escultura de Victor Brecheret e Retrato de Moça (1921), quadro de Di Cavalcanti. 
A exposição reúne também diários, cartas, manuscritos, fotos e obras de outros artistas e intelectuais que fizeram parte de diversas iniciativas em torno da implantação de uma arte moderna no Brasil, entre 1910 e 1944. O público revisita três décadas dessa história, além de conhecer as produções dos autores e pensadores que participaram da Semana de Arte Moderna, através de mais de 300 obras e documentos, fazendo a exposição ser considerada a maior sobre o movimento. 

Era Uma vez o Moderno entrou em cartaz no dia 10 de dezembro de 2021 e segue aberta à visitação gratuita até 29 de maio de 2022. Quem preferir programar a visita deve acessar o site do Sesi.

A curadoria da mostra é do professor e pesquisador do IEB/USP, Luiz Armando Bagolin, e do historiador Fabrício Reiner. A exposição, que é a maior sobre o modernismo brasileiro já realizada no mundo, tem como proposta apresentar uma sequência de fatos históricos e culturais por meio das próprias vozes, influências e até mesmo dos dilemas e conflitos dos artistas que viveram o modernismo.