Seg08182025

Last update10:44:48 AM

Back Você está aqui: Home :: Mais +++ Artigos DE APARECIDA À CUNHA

Artigos

DE APARECIDA À CUNHA

CRÔNICA DO DOMINGO

DE APARECIDA À CUNHA

Final de semana prolongado para nos divertir, mas, principalmente, reflexões sobre os deveres religiosos. Dia de Nossa Senhora, a padroeira do Brasil! Romeiros partem de todos os cantos para prestar homenagens à Virgem Mãe de Deus na cidade de Aparecida. Confesso que só fui conhecer o local depois de adulto, já casado e com dois filhos. Se o meu sogro, desde logo, já fazia o percurso pelo (hoje) conhecido Caminho da Fé no lombo da mula Granfina, só depois que tive um confortável corro me aventurei. Hoje, ao menos, uma vez por ano, vou à basílica daquela cidade para prestar homenagens, pagar promessas e fazer alguns pedidinhos a mais.

Prefiro os dias calmos, meio de semana, aos corridos com aglomerações insanas. Contarei rapidamente do quando, com a Luciana, errei a mão e cai na data destinada a milhares de romeiros do Rio de Janeiro. Aquilo saía gente por todos os cantos, entrar na igreja era missão impossível, empurrões, cotoveladas e pisões nos pés eram frequentes, mas tudo com muita devoção. A Luciane, não preciso dizer, dentro da sua insociabilidade, ia arrumando encrenca a cada metro da fila. Por isso, os dias menos concorridos tem a minha predileção. Sei que muitos adoram a muvuca, mas, cada um, cada um.

Geralmente nas férias podemos curtir o dever religioso de preparo da alma concomitantemente com o turismo. Não faz tempo, indicada por uma amiga de Indaiatuba, depois de Aparecida, fui conhecer a cidade de Cunha. A pousada, junto a um rio, ficava no meio do mato. A Luciane não gostou, detesta mato, detesta tudo o que vem do mato, borboletas, formigas, lagartas, cobras, etc. Mas, nos acomodamos em um chalé e, para o almoço, a dificuldade foi encontrar na pacata cidade um local aberto nas íngremes ladeiras. Depois da noite de sono, fomos agraciados com um belíssimo café da manhã. Tanta fartura que, no primeiro momento, achávamos que serviria a todos os hóspedes. Como éramos os únicos, o café restou integralmente para nós. O desjejum tirou a cara feia e não ficamos nenhum minuto a mais.

Quanto à formiga que picou a Luciane, justo na parte utilizada para sentar, se é que era uma formiga, pois, procurei por todos os cantos e não a encontrei, deixarei de lado. Mas, valeu, senão, o que escreveria nesta manhã?

É isso, bom domingo.