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São João

Cursos de Engenharia da UNIFAE recebem investimentos de R$ 700 mil


 (Nas fotos: Imagem externa do Centro de Tecnologia, Engenharia e Pesquisa da UNIFAE; e Professor Marcus Vinicius Alvarenga orientador do Fábrica Escola)

                     Dinheiro será utilizado em compra de equipamentos e projeto social da Instituição

Os cursos de Engenharia da UNIFAE receberam, nos últimos dias, dois investimentos que, somados, chegam a quase R$ 700 mil, os quais serão utilizados na compra de novos equipamentos e na melhoria do projeto social Fábrica Escola.

No primeiro, aInstituição foi beneficiada com um convênio no valor de R$ 545 mil que será utilizado na aquisição de equipamentos. Os recursos, liberados no final do ano, estão na fase de processos licitatórios. A verba foi destinada através do Ministério de Tecnologia do Governo Federal, após emenda parlamentar do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP). “O objetivo é equipar a Engenharia de tal forma que ela possa formar gente que conheça tecnologia. E com isso você terá melhores empresas no momento em que tem uma mão de obra melhor”, afirma o deputado.

A UNIFAE completará o investimento em cerca de R$ 40 mil nos novos materiais que serão utilizados no CETEP - Centro de Tecnologia, Engenharia e Pesquisa. “Equipamentos como cortadoras, tornos, impressoras 3D, entre outros, já serão utilizados neste primeiro semestre de 2018, tudo para engrandecer o curso”, destaca Regina Rocha Rodrigues, chefe do setor de Licitações e Contratos da UNIFAE.

Para a coordenadora dos cursos de engenharia, Mônica Maria Gonçalves, o processo faz parte da modernização dos equipamentos para melhorar ainda mais a qualidade dos laboratórios.

“Queremos atender não só nossos alunos, mas também toda a região. Vamos prestar um serviço à comunidade. Atualmente, as empresas precisam fazer uma série de testes e acabavam fazendo em outras universidades. Agora poderão fazer conosco estas análises, pois teremos aparelhos de ponta por aqui”, explica Mônica.

Uma das atividades que os cursos de Engenharia poderão fazer mais são projetos vinculados às indústrias. “É importante que elas tragam suas necessidades para que a gente consiga desenvolvê-las com qualidade”, conclui a coordenadora.

 

FÁBRICA ESCOLA

Já o projeto Fábrica-Escola da UNIFAE foi contemplado pela Elektrocom o valor de R$ 112 mil. A verba será destinada à capacitação de jovens de São João da Boa Vista na produção de sabão e na conscientização da questão sustentável do reaproveitamento do óleo.

“A UNIFAE foi contemplada por ter mostrado que tem o poder de cuidar da sustentabilidade e de se preocupar com as gerações futuras do município”, destaca o coordenador do curso de Engenharia Química da UNIFAE, Marcus Vinicius Alvarenga.

Com várias etapas, o projeto tem início no mês de fevereiro, no qual trabalha a conscientização da sociedade como um todo. “Não só abraçamos crianças e adolescentes, mas adultos e idosos de uma forma geral. Todos são bem-vindos”, relata o professor.

A sequência vem com a confecção do sabão, apenas para adolescentes maiores de 15 anos, devido a manipulação de substâncias químicas. De qualquer forma, toda a sociedade sanjoanense estará envolvida no projeto.

“Teremos pontos de coleta e de conscientização, os quais estão abertos à qualquer comunidade, como escolas, igrejas e grupos de bairro. Aqueles que juntarem um grupo de adolescentes e quiserem participar da confecção do sabão podem procurar a UNIFAE, através do laboratório de Engenharia Química, para realizar a produção conosco”, destaca Alvarenga.

A parte ambiental mais importante é a do reuso do óleo. Um litro descartado incorretamente pode poluir um milhão de litros de água. “Visando esta questão sustentável, muitas coisas podem ser evitadas através do reaproveitamento do óleo, além do benefício do feitio do sabão”, explica.

Muitas pessoas serão beneficiadas pelo projeto, de acordo com o professor. “Os adolescentes diretamente envolvidos aprendem uma técnica nova e saem capacitados a informar outros. E a população toda aprende a partir do momento que evitamos o descarte incorreto do óleo, beneficiando toda sociedade”, finaliza o coordenador.