Cultura
TV Cultura exibe documentários produzidos pela UNIFAE
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- Publicado em Sexta, 21 Abril 2017 10:38
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O Documentário “Bárbaras Cenas”, trabalho de Conclusão de Curso de 2014, dos ex-alunos da UNIFAE e agora jornalistas, Fernanda Prado, Marcelo Fiorini e Mateus Fiorini, sob orientação do Prof. Me. José Dias Paschoal Neto, será exibido neste sábado (22) às 10h, no programa Campus em Ação da TV Cultura.
O documentário, premiado internacionalmente, que retrata a história do Hospital Psiquiátrico Colônia, de Barbacena, Minas Gerais, onde mais 60 mil pessoas morreram vítimas de abandono e maus tratos, é o primeiro da nova série de documentários que será exibida pela TV Cultura após a renovação, em 2015, de um convênio assinado entre a Fundação Padre Anchieta e a UNIFAE. No mês de maio, está prevista a exibição do “Transgêneros”, também produzido em 2014.
Além dos vídeos de conclusão de curso, a UNIFAE mantém o Projeto “História Viva” dentro do Núcleo de Documentários, do Laboratório de Comunicação, envolvendo os cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Entre as mais recentes produções, destacam-se os documentários sobre os 100 anos do Theatro Municipal de São João da Boa Vista, os 50 anos da UNIFAE e o mais recente, do Centenário da Sociedade Esportiva Sanjoanense.
Campus em Ação
O Programa Campus em Ação da TV Cultura estimula estudantes e professores a apresentar trabalhos e pesquisas acadêmicas nas áreas de exatas, humanas e biológicas.
Prêmio Inezita Barroso aos que contribuem com a música caipira de raiz
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- Publicado em Quarta, 20 Julho 2016 10:54
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Foi aprovado pela Assembleia Legislativa, em junho, o Projeto de Resolução 31/2015, de autoria do deputado estadual Marcos Martins (PT), que cria o prêmio Inezita Barroso. O prêmio é concedido às pessoas, grupos ou entidades que se destacam pela contribuição à música caipira de raiz e a cultura sertaneja em qualquer cidade do estado de São Paulo. A premiação será entregue pelo presidente da Assembleia Legislativa em cerimônia realizada anualmente no dia 4 de março, em memória do aniversário de nascimento da cantora.
Ignez Magdalena Aranha de Lima nasceu em São Paulo, em 1925. Foi cantora, atriz, instrumentista, bibliotecária, folclorista, professora e apresentadora de rádio e televisão. Recebeu o título de doutora honoris causa em folclore e arte digital pela Universidade de Lisboa; foi ganhadora do troféu Roquette Pinto como melhor cantora de rádio; recebeu o prêmio Guarani, como melhor cantora em disco e o prêmio Saci de Cinema; gravou 80 discos e 900 músicas e esteve à frente do programa Viola Minha Viola, da TV Cultura, por 35 anos. Em 2003, foi condecorada com a medalha Ipiranga, recebendo o título de comendadora da música de raiz. Inezita atuou em espetáculos, álbuns, cinema, teatro e produziu espetáculos musicais de renome nacional e internacional. Faleceu em São Paulo, no dia 8 de março de 2015. Inezita Barroso teria completado 91 anos em 2016.
Obra de Oscar Niemeyer pode ter mais três bens protegidos
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- Publicado em Quarta, 04 Maio 2016 17:21
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(Foto do Parque do Ibirapuera: Victor Mori)
No dia 06 de maio, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural reúne-se para analisar proposta de tombamento de mais três obras do arquiteto Oscar Niemeyer: Passarela do Samba da cidade do Rio de Janeiro (RJ), Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói (RJ), e Conjunto de edificações projetadas do Parque do Ibirapuera (SP). Se forem aprovados, os três bens serão integrados aos outros 24 monumentos – já tombados desde 06 de dezembro de 2007.
A 82ª reunião que acontece no Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro, será marcada pela comemoração dos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), quando também será apresentado um balanço e evolução da política de tombamento no Brasil.
O Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói, projetado por Oscar Niemeyer e localizado na Avenida Almirante Benjamin Sodré, no Mirante da Boa Viagem, é considerado, desde a sua criação, um dos mais belos ícones culturais e cartões postais da Cidade.
Inaugurado em 1984, o sambódromo do Rio de Janeiro (RJ) tomou o lugar das arquibancadas provisórias de estrutura tubular que eram montadas anualmente para os desfiles das escolas de samba. Desde o fim do século XIX, grêmios recreativos desfilavam pelas ruas da Cidade do Rio de Janeiro e no início dos anos 30 já existiam as primeiras escolas de samba oficiais. Com o surgimento de novas agremiações, o desfile foi consagrado como a principal tradição do Carnaval carioca.
Ibirapuera
O Parque do Ibirapuera foi inaugurado em 21 de agosto de 1954 em comemoração aos 400 anos da cidade de São Paulo (SP). A ideia era converter a área alagadiça da região – que havia sido na época da colonização uma aldeia indígena – em um parque que criasse uma relação entre a natureza e o espaço urbano. Daí originou-se o nome Ibirapuera (ypi-ra-ouêra), que na língua Tupi significa árvore apodrecida.
Coube ao renomado arquiteto Oscar Niemeyer realizar o projeto arquitetônico, tendo Burle Marx a responsabilidade pelo projeto paisagístico. Com uma área de mais de 1,5 milhão de metros quadrados, o parque se transformou nas últimas décadas no mais conhecido espaço livre cultural, de lazer e recreação da cidade.
A proposta de tombamento se dá especificamente aos monumentos do parque que foram projetados por Oscar Niemeyer. Por sua relevância urbanística e cultural poderão ser inscritos no Livro do Tombo Histórico e no Livro do Tombo das Belas Artes. São eles: a Grande Marquise, o Palácio das Nações (Pavilhão Manoel da Nóbrega, atualmente ocupado pelo Museu Afro Brasil), o Palácio dos Estados (Pavilhão Francisco Matarazzo Sobrinho, atualmente desocupado), o Palácio das Indústrias (Pavilhão Armando de Arruda Pereira, atualmente ocupado pela Fundação Bienal), o Palácio de Exposições ou das Artes (Pavilhão Lucas Nogueira Garcez, também conhecido como Oca, atualmente ocupado para grandes exposições), e o Palácio da Agricultura (atualmente ocupado pelo Museu de Arte Contemporânea da USP).
O Tombamento
O processo de tombamento do conjunto da obra de Oscar Niemeyer decorre de uma relação encaminhada pelo próprio arquiteto ao então Secretário-Executivo do Ministério da Cultura e atual Ministro da Cultura, Juca Ferreira, em 12 de julho de 2007, contendo uma relação de 28 obras que o arquiteto gostaria que fossem tombadas. O envio da correspondência foi motivado por visita do então Ministro da Cultura, Gilberto Gil, ao escritório do arquiteto que, em 15 de dezembro 2007 completaria 100 anos de vida.
Oscar Niemeyer
Com 104 anos bem vividos e com uma obra surpreendentemente grande e duradoura, Oscar Niemeyer foi estudado, analisado, criticado e historiado por um significativo número de autores. Niemeyer é um artista pleno do século XX, e que chegou ao XXI revigorado, produzindo arquitetura e promovendo saudáveis polêmicas. Oscar Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro em 1907.
Três obras foram fundamentais para que Niemeyer, rapidamente, alçasse a uma condição de destaque no meio arquitetônico: A sede do Ministério da Educação e Saúde Pública (MESP), no Rio de Janeiro (1936-43); o Pavilhão do Brasil na Feira Mundial de Nova York (1939); e o conjunto da Pampulha, em Minas Gerais (1940-44).
Mas foi com a construção de Brasília, em 1960, que Niemeyer teve seu nome definitivamente consagrado na história da arquitetura.
Roberto Camasmie: 50 primaveras
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- Publicado em Quinta, 17 Setembro 2015 16:12
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É da vitrine, na esquina da rua Bela Cintra com a alameda Lorena, nos Jardins, em São Paulo, que a maioria das pessoas consegue ver, ao vivo e em cores, o artista plástico Roberto Camasmie. Na calçada, um banco convida os passantes a sentar e apreciar um momento único do artista: o exato instante onde as pinceladas são colocadas sobre a tela em branco.
Ele adora. Apaixonado pelo que faz, está sempre em busca de inovação e surpreende pela arte psicodélica, sempre num fulgor criativo. A última, é uma coleção de 17 esculturas exclusivas e numeradas, recortadas em aço escovado, com faces femininas e muitas flores que remetem à Primavera. A estação mais colorida do ano e às suas 50 primaveras a frente das artes plásticas. Ainda menino, Roberto Camasmie já pincelava seus primeiros portaits, aliás, foi aos 11 anos que ele vendeu seu primeiro retrato para uma colega da escola. Depois disso, nunca mais parou.