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São João

CCJ aprova restrição de uso de carros oficiais


 

Relator do projeto, senador Cássio Cunha Lima (foto Edilson Rodrigues/Agência Senado) 

O Projeto de Lei da Câmara PLC97/2017, do deputado Pedro Cunha Lima (PMDB-PB), que restringe o uso de carros oficiais, foi aprovado nesta quarta-feira (25) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e segue agora para análise do Plenário.

Pela proposta, fica vedado o uso de automóveis, por exemplo, por titulares de cargo ou mandato eletivo, magistrados federais, membros do Ministério Público Federal, do Tribunal de Contas da União (TCU), da Advocacia da União e da Defensoria Pública da União.

Assim, fica limitado o uso dos veículosà Presidência e Vice-Presidência da República, à Presidência do Senado e à Presidência da Câmara dos Deputados, à Presidência do Supremo Tribunal Federal, aos ministros de Estado, aos comandantes das forças militares e ao chefe de Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas.

Com parecer favorável à medida, o relator, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse considerar que não se pode permitir a continuidade do uso abusivo dos carros de representação, “ainda mais quando vivemos quadra da vida nacional em que se requer e se impõe o rigor fiscal e a economia dos gastos públicos”.

O senador Sérgio Petecão (PSD-AC) apresentou voto em separado pela rejeição do PLC 97/2017. Apesar de assinalar “o elevado mérito do projeto, mormente no que se refere ao princípio da moralidade que norteia a administração pública”, Petecão sustentou que a proposta é inconstitucional por invadir a competência privativa dos Poderes da União de regular o funcionamento interno de seus órgãos.

Arquiteta brasileira convidada para construir capela para o Vaticano na Bienal de Veneza 2018

Representação de vista aérea da capela. Créditos: Carla Juaçaba

A arquiteta brasileira Carla Juaçaba foi convidada a integrar uma seleçãode  dezprofissionais de todo o mundo que projetarão uma Capela, no que marca a primeira participação do Vaticano na Bienal de Arquitetura de Veneza, cuja 16ª edição acontece entre 26/5 e 25/11. Carla se notabilizou por projetar o pavilhão Humanidade 2012 durante o Rio+20, em parceria com Bia Lessa. Entre os selecionados também estão os arquitetos premiados com oPritzkerEduardo Souto de Moura (Portugal) e Norman Foster (Inglaterra), além dos sul-americanos Smiljan Radic (Chile) e Javier Corvalán (Paraguai). A seleção se completa com Flores & Prats (Espanha), Francesco Celini (Italia), Sean Godsell (Australia), Andrew Berman (Estados Unidos) e Teronobu Fujimori (Japão). A curadoria ficou a cargo de Francesco Dal Co, crítico e historiador de arquitetura e desde 1996 editor da revista Casabella.

As capelas serão construídas e dispostas para visitação pública na Isla de San Giorgio Maggiore, ao lado da famosa basílica do arquiteto Andrea Palladio, de 1573. A intenção do Vaticano é que sejam desmontadas ao final da Bienal, e reconstruídas nas comunidades italianas que sofreram com os terremotos dos últimos dois anos.

A capela projetada por Carla está perfeitamente integrada entre as águas e as árvores de Veneza, com a vegetação do entorno conformando o espaço interior da capela. O espaço entre as copas das árvores – a visão do céu – funciona como o teto da capela.

Estruturalmente, são quatro vigas de seção quadrada de 12 por 12 centímetros e com 8 metros de comprimento, que formam o conjunto: uma cruz em pé, e uma cruz deitada. Uma delas é um banco, a outra a Cruz: dois elementos importantes das igrejas católicas representados pela arquiteta. O conjunto é construído sobre dormentes de concreto a cada metro, elevando a capela do chão. As peças de concreto dão a métrica ao conjunto. As vigas são feitas em aço inox polido, transformando-as em espelhos que refletem o entorno: a Capela pode desaparecer num certo momento dependendo dos reflexos do sol e das arvores.

 

Cineastas e artistas lançam manifesto em defesa da democracia e criticam prisão de Lula


Imagem de Henfil ilustra manifesto por respeito à Constituição e à democracia

 

Um manifesto escrito por cineastas, atores e outros artistas a favor da democracia no Brasil, da defesa da Constituição de 1988 e com críticas à prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva já angariou mais de 450 assinaturas desde que foi lançado, na semana passada. Entre outros nomes, assinam o documento (veja a íntegra ao final deste texto) os cineastas Rosemberg Cariry, Roberto Gervitz, Murilo Salles, Rui Guerra, Lucia Murat e Toni Venturi; os atores Marieta Severo, Bete Mendes, Andrea Beltrão, Daniel de Oliveira, Deborah Bloch e Matheus Nachtergaele.

A ideia de fazer o manifesto veio da vontade de estimular uma movimentação da sociedade na luta pela democracia, que o grupo considera ameaçada. “Os espaços estão diminuindo: a gente assiste a uma regressão de instâncias da sociedade brasileira. Nossa preocupação é alertar as pessoas, fazê-las pensarem”, diz Roberto Gervitz.

Por sua vez, Rosemberg Cariry afirma que, por conta do golpe, “a Constituição de 1988 está sendo descaradamente violada”. “Assinar este documento significa sinalizar com um resto de esperança, antes que o fascismo e a barbárie se instalem por completo nesse país devastado pelo ódio de elites formadas por uma cartilha que mescla neoliberalismo e mentalidade escravocrata com totalitarismo.  O que podemos mesmo esperar de um país cujo poder passa a ser exercido pela chamada bancada da bíblia, do boi e da bala, a serviço de necessidades impostas pelo grande mercado?”, questiona.

O texto diz que a democracia no Brasil está “corrompida”. “Em nossa democracia corrompida, o combate contra a corrupção empreendido pela Lava-Jato se transformou em instrumento de ação política para penalizar alguns em detrimento de outros.”

“O papel de um manifesto como esse é mobilizar as mentes, sair desse estado de anestesia. Este sentimento de anormalidade, de que há algo fora do lugar, requer também pensar no que está acontecendo hoje. A nossa contribuição é discutir a palavra corrupção”, afirma Gervitz.

 

Prisão de Lula

Ainda segundo Gervitz, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – que o texto chama de “açodada” –  acendeu uma “luz vermelha”. “A prisão deixou claro que existe uma justiça que está sendo aplicada de maneira desigual, que, de fato, não há uma aplicação de acordo com os ritos constitucionais, que se privilegiam determinadas correntes políticas em detrimento de outras”, diz.

“O golpe parlamentar em 2016 foi um sinal claro de que há uma articulação que, na verdade, faz uma leitura torta da Constituição para eliminar a esquerda. Qualquer democrata, pode não ser de esquerda, se colocaria contra a maneira como as coisas estão sendo colocadas. A sensação é de que se quer eliminar a esquerda”, diz.

 

Resistência

Cariry lembra que a classe artística tem papel fundamental na resistência a arbitrariedades. “A voz libertária das artes e da cultura não se levantou apenas com o golpe de 64, mas também com AI-5, em 1968, e em vários momentos, notadamente nos movimentos pela Anistia e redemocratização do país”, diz.

“É preciso que não esqueçamos nunca que esse é o país de Cartola, Chico Buarque, Nelson Pereira dos Santos, Patativa do Assaré, Niemeyer, Jorge Amado, Graciliano Ramos, de Portinari e de centenas de outros artistas alinhados com as causas sociais, nomes que nunca se calaram diante dos arbítrios e das brutalidades que têm sido colocadas como pedras no caminho de nossa construção como nação próspera”, opina.

Chuva de estrelas cadentes no final de semana


Uma chuva de meteoros de grande intensidade no Brasil, as chamadas Lirídeas, pode ser vista no Brasil desde a última segunda-feira (16), mas a madrugada de domingo para segunda (23) será o dia em que a “chuva de estrelas cadentes” chegará ao ápice e estará visível no céu a olho nu. O fenômeno poderá ser visto na maior parte do país, principalmente nas regiões Norte e Nordeste.

Os meteoros são pequenos corpos celestes que, ao entrarem na atmosfera da Terra, entram em combustão parcial ou totalmente em razão do atrito com a atmosfera e o contato com o oxigênio. O fenômeno deixa um risco luminoso no céu, popularmente  conhecido como “estrela cadente”.

“As chuvas de meteoros acontecem quando um grande número destes corpos entra na atmosfera ao mesmo tempo, causando uma sequência de estrelas cadentes que podem ser visualizadas a olho nu e que podem durar vários dias”, explica o pequisador Fernando Roig, do Observatório Nacional (ON).

De acordo com ele, o fenômeno acontece quando a terra atravessa a órbita de algum cometa, cheia de seus próprios fragmentos. São esses estilhaços que se transformam em meteoro - “Cada chuva ocorre com periodicidade anual, e existem diversas chuvas ao longo do ano vinculadas as órbitas de diferentes cometas conhecidos”.

Na Líridas, conhecidas como “estrelas de abril”, o fluxo de entrada na atmosfera é de 10 a 20 meteoros por hora, quantidade que pode chegar a 100, ocasião em que se torna uma das 10 chuvas mais intensas do ano

O fenômeno recebeu este nome – LYRÍADES – porque a região do céu a qual a chuva parece na chegada à Terra fica na constelação Lyra. Essas chuvas não representam riscos para a Terra e acontecem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visiblidade, como as Lyrídeas.

Pacote de medidas de combate à corrupção está aberto a consulta pública

Está em consulta pública até o fim deste mês um novo pacote de medidas de combate à corrupção, elaborado pela organização Transparência Internacional em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV). As medidas são baseadas na experiência de enfrentamento à corrupção de 100 países e podem ser consultadas pelo público por meio da plataforma Wikilegis.

Considerado pela Transparência Internacional, organização que divulga anualmente o Índice de Percepção de Corrupção, como o maior pacote anticorrupção do mundo, o novo conjunto de medidas tem mais de 80 sugestões de proposições legislativas, como emendas constitucionais e projetos de lei.

Entre os temas colocados em debate estão a redução do foro privilegiado, criminalização do chamado caixa 2, além da criação de um Sistema Nacional de Combate à Corrupção e Controle Social e de facilitadores para a participação popular no processo de produção das leis.

Também estão sob consulta a regulamentação do lobby, a possibilidade de aplicação da lei da ficha limpa para servidores públicos, autorização da prisão preventiva de parlamentares, criminalização do enriquecimento ilícito de agentes públicos, definição dos crimes de abuso de autoridade e estabelecimento de condições para regular a circulação de dinheiro em espécie.

O público também poderá opinar sobre a proposta de estabelecer um teto para o autofinanciamento em campanhas e sobre a extinção do novo fundo de financiamento eleitoral. Pelas propostas em consulta, os partidos políticos poderão ser mais responsabilizados ao serem submetidos à legislação que trata de lavagem de dinheiro e na que determina transparência no acesso à informação, por exemplo.

Outros pontos como a proteção de denunciantes de boa-fé, definição de corrupção privada como crime, maior transparência na seleção de ministros dos tribunais de contas e a criação de um gatilho de eficiência para garantir duração razoável do processo judiciário também foram incluídos no pacote.

Histórico

A apresentação das novas medidas dá continuidade de forma ampliada à mobilização iniciada há três anos com a coleta de mais de 2 milhões de assinaturas em favor da proposta de iniciativa popular com 10 medidas anticorrupção. O chamado pacote das dez medidas, elaborado pelo Ministério Público Federal, foi apresentado ao Congresso Nacional em março de 2016. Ainda naquele ano, o plenário da Câmara aprovou o projeto durante uma madrugada conturbada. Contudo, os deputados retiraram do texto as principais mudanças previstas na proposta original, fato que motivou a reação de várias instituições.

O novo pacote começou a ser elaborado há um ano com apoio de mais de 300 instituições e apresenta as medidas consideradas prioritárias por especialistas nas áreas de prevenção e repressão à corrupção. Alguns dos temas criticados pela sociedade no pacote anterior foram removidos e outras abordagens foram incluídas, principalmente com foco na transparência e no controle social.

Passada a etapa de consulta pública, a estratégia da organização é apresentar o pacote para candidatos e tentar angariar apoio deles para a apresentação das propostas no Congresso Nacional a partir de 2019.

A consulta pública ficará aberta até 30 de abril.

19 de Abril - DIA DO ÍNDIO

Índio Pataxó - Santa Cruz de Cabrália, Bahia (foto Fernando Paoliello)

A data de 19 de abril foi escolhida como Dia do Índio no Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, realizado na cidade de Patzcuaro, no México, em 1940. Os índios boicotaram os dias iniciais do evento, temendo que suas reivindicações não fossem ouvidas pelos "homens brancos". Durante este congresso foi criado oInstituto Indigenista Interamericano, também sediado no México, que tem como função zelar pelos direitos dos indígenas na América. O Brasil não aderiu imediatamente ao instituto, mas, com a intervenção doMarechal Rondon, apresentou sua adesão ao movimento. De acordo com a recomendação aprovada na época, a data é dedicada aos estudos das questões indígenas nas instituições de ensino. No Brasil, o Dia do Índio foi instituído em 1943 através de um Decreto assinado por Getúlio Vargas – Decreto 5540.

No censo doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatísticade 2010, 817 963 brasileiros se autodeclararam indígenas, embora milhões de outros tenham algum sangue índio em suas veias. Ainda sobrevivem diversospovos isolados, sem contato com a civilização; e as línguas indígenas faladas chegam a 274. As 480 terras indígenas reconhecidas pelo Estado ocupam mais de 1 milhão de quilômetros quadrados, 12,5% do território nacional, sendo 98% de sua área na Amazônia Legal. A data pode ser considerada como um motivo de reflexão sobre os valores culturais dos povos indígenas e a importância da preservação e respeito a esses valores.

OEstatuto do Índioé o nome pelo qual ficou conhecida a lei brasileira de número 6 001, que dispõe sobre as relações doestadoe da sociedade com ospovos indígenas. Essa lei entrou em vigor em 1973. O Estatuto do Índio segue o mesmo conceito doCódigo Civil Brasileirode 1916 e considera os povos indígenas como "relativamente incapazes", sendo tutelados por um órgão estatal, no caso a Funai (Fundação Nacional do Índio), até sua integração na sociedade nacional. Em seu primeiro artigo, a lei Estabelece que seu objetivo é "integrar os índios à sociedade brasileira, assimilando-os de forma harmoniosa e progressiva".

AConstituição de 1988dá um novo tratamento aos povos indígenas: reconhece sua identidade cultural própria e diferenciada (organização social, costumes, línguas, crenças e tradições), assegurando o direito de permanecerem como índios e explicita como direito originário (que antecede a criação do estado) ousufrutodas terras que tradicionalmente ocupam. Segundo a constituição, cabe ao Estado zelar pelo reconhecimento destes direitos por parte da sociedade. O papel do estado passa, então, da tutela de pessoas para a tutela de direitos.

Diante desta mudança, tornou-se necessária a revisão do Estatuto do Índio. A partir de 1992, criou-se, na câmara, uma comissão especial para examinar o assunto que continua até hoje pendente. A revisão do Estatuto do Índio é uma das principais demandas dos povos indígenas hoje no Brasil, ao lado da demarcação das suas terras.

Foram os índios que difundiram o uso darede de dormire o costume dobanhodiário, desconhecido pelos europeus doséculo XVI. Para alíngua portuguesalegaram uma multidão de nomes de lugares, pessoas, plantas e animais (cerca de 20 mil palavras), e muitas de suas lendas foram incorporadas aofolclore brasileiro, tornando-se conhecidas em todo o país, e deram grande contribuição à composição da atualpopulação nacionalatravés damestiçagem.

Estudantes criam operadora digital de telefonia e representarão Brasil em competição nos EUA


Yuki, Marcos e Matheus (da esquerda para a direita) estudam na USP em São Carlos (foto Henrique Fontes/SEL)

Alunos de três universidades se reuniram para desenvolver a Fluke

E se sua operadora de celular deixasse de ser um problema? Foi essa a pergunta que motivou um grupo de seis estudantes universitários a criar Fluke, empresa digital de telefonia móvel que pretende facilitar a vida dos clientes. Desenvolvida por alunos da USP, em São Carlos e São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Paulista (Unip), a nova operadora virtual representará o Brasil, nos dias 10 e11 de maio, na International Business Model Competition (IBMC), competição que premia o melhor modelo de negócio universitário do mundo.

“Nosso cliente poderá contratar serviços da forma mais personalizada possível. Ele vai escolher o pacote que desejar, sem passar por intermediários, e não será obrigado a comprar planos extras que não utilizaria como forma de obter descontos em seu produto de interesse. Os valores de cada serviço ainda estão sendo estipulados”, explica Marcos de Oliveira Junior, aluno do curso de Engenharia de Produção da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP e um dos idealizadores da startup fundada em junho do ano passado.

O processo para contratação de serviços da Fluke será rápido, transparente e intuitivo, bastando apenas o interessado acessar o aplicativo da empresa e selecionar o que deseja. Dentro do app, será possível trocar de plano, alterar os dados pessoais, acompanhar o consumo em tempo real, contratar o acesso a redes sociais, minutos de ligações, SMS, internet, além de solicitar ajuda pelo chat ou diretamente pelo telefone. A melhor notícia é que tudo isso poderá ser solicitado sem precisar se aborrecer com músicas intermináveis durante as chamadas e desgastantes transferências de ligação entre os atendentes de telemarketing.

Priorizar o bom relacionamento com os clientes é uma das principais vantagens das operadoras digitais de telefonia. Diferentemente das empresas físicas, as virtuais não precisam se preocupar, por exemplo, com responsabilidades como suporte técnico e infraestrutura de rede, já que alugam a mesma plataforma utilizada por uma operadora convencional.

Além de se beneficiarem financeiramente, as companhias tradicionais ainda podem reduzir a ociosidade de suas redes, pois muitas delas não operam em sua capacidade máxima. Assim, essas operadorasterão os mesmos gastos mensais, mas com uma receita maior. Os planos de ligação, internet, SMS e demais serviços serão comprados das empresas físicas pela Fluke em uma espécie de “atacado” e, posteriormente, disponibilizados ao consumidor final. Pensando no custo mensal para a manutenção da startup universitária, também deve ser contabilizado, além do aluguel pago às operadoras convencionais, os gastos com contratação e manutenção de softwares e os custos com os setores jurídico e de marketing.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), o Brasil possui mais de 235 milhões de linhas móveis ativas, o que torna o país o 5º maior mercado do mundo na área. As operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi contemplam mais de 98% das escolhas dos clientes e a falta de alternativas a essas quatro opções, muitas vezes, faz com que o usuário sinta-se refém dessas empresas.

“As grandes operadoras de telefonia possuem uma base enorme de clientes, tornando o mercado oligopolizado. Porém, muitos consumidores contestam a qualidade dos serviços prestados e, frequentemente, as reclamações desencadeiam problemas jurídicos às empresas. Foi por isso que escolhemos o caminho das operadoras virtuais, pois assim conseguimos focar em uma relação de excelência com os clientes”, afirma Yuki Watanabe, aluno do curso de Engenharia Elétrica – Ênfase em eletrônica da EESC.

Tratando-se apenas de chips móveis pré-pagos, o número de clientes que trocam de operadora por ano gira em torno de 60 milhões. “Falta transparência às operadoras. Algumas pessoas mal sabem o valor exato que irá pagar na fatura do mês seguinte ou se o serviço está realmente sendo entregue, por exemplo. Para piorar, a comunicação com as empresas físicas é difícil e muitos clientes até deixam de mudar de operadora por pensar que na concorrente o serviço também será ruim”, explica Matheus Uema, aluno do curso de Engenharia de Computação, oferecido pela EESC em parceria com o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), também da USP em São Carlos.

Durante a graduação, os jovens estudaram algumas disciplinas que contribuíram na elaboração da startup. Oficinas de inovação e matérias sobre empreendedorismo universitário fizeram parte da grade dos alunos. “Durante as disciplinas, eu tive a oportunidade de assistir a palestras com referências na área, além de participar de dinâmicas em grupo com alunos de todos os campi da USP sobre o mercado empreendedor, conta Marcos.

O foco da Fluke é o público jovem, e a escolha por São Carlos para desenvolver o projeto foi estratégica: “É uma população mais adepta a inovações digitais e que está inserida no campo da tecnologia. Muitos estudantes se mudam para São Carlos a fim de estudar e acabam trocando de operadora para falar com os pais. Pode ser um momento oportuno para nós”, diz Yuki.

Reconhecimento

A ideia empreendedora dos jovens já trouxe grandes resultados, tanto que a Fluke venceu a seletiva nacional da International Business Model Competitions (IBMC) 2018. Agora, eles serão os responsáveis por representar o Brasil na etapa mundial da competição que contará com outros 39 países e será realizada na cidade de Provo, em Utah, nos Estados Unidos. O evento é organizado pela Universidade Brigham Young.

Além de Marcos, Yuki e Matheus, também fazem parte da equipe Vinícius Ito, estudante do curso de Engenharia Mecânica da Escola Politécnica da USP, Leonardo Santos, aluno de administração da FGV e Augusto Pinheiro, que estuda Ciências de Computação na Unip.

Yuki, Marcos e Matheus (da esquerda para a direita) estudam na USP em São Carlos (foto Henrique Fontes/SEL)

Concurso de ideias criativas e inovadoras de jovens da rede estadual

        Estudantes do Ensino Médio (1ª à 3ª série) da rede estadual de SP já podem se inscrever na 5ª edição doPrêmio Respostas para o Amanhã.O prêmio, que tem como objetivo difundir projetos de estudantes de escolas públicas, busca jovens com ideias criativas e capazes de propor soluções para problemas da comunidade. As inscrições seguem até o dia 25 de junho.

       Para se inscrever, os professores interessados devem acessar o site do Prêmio (http://respostasparaoamanha.com.br). Cada iniciativa deve ser orientada por um docente coordenador das áreas de Ciências da Natureza ou Matemática (Biologia, Física, Química e/ou Matemática)e as turmas formadas por até 45 integrantes. Nesta edição, é possível que os coordenadores dos projetos indiquem até dois outros docentes para o cargo de professores parceiros. Estes podem atuar em outras áreas do conhecimento, desde que lecionem para o grupo participante.

A proposta é que os estudantes possam exercer na prática o conhecimento adquirido em sala de aula, além de praticar o protagonismo juvenil e o pensamento crítico. Para se preparar para os desafios, estudantes e professores contam com uma série de materiais educativos como textos e vídeos, disponíveis no site da premiação

A competição é dividida em três etapas: regional, júri popular e nacional. Os vencedores regionais são indicados para a votação online aberta ao público e também serão julgados pela banca nacional. Os 25 projetos selecionados na primeira etapa receberão um notebook e selos de vencedor. As etapas seguintes premiarão as seis unidades selecionadas com troféus, dentre esses, os três escolhidos pela banca nacional participarão de uma viagem de intercâmbio cientifico cultural, cujo destino ainda será divulgado.

4ª Edição

Em 2017, na 4ª edição do Prêmio, a EE Culto à Ciência, de Campinas, figurou entre os campeões. O projeto “Da nascente, água corrente: a história e destino de uma mina”, foi um dos eleitos pelos votos do Júri Popular. A escola apresentou um conjunto de ações para controlar a quantidade de água escoada da nascente local a fim de preservá-la, pensando na comunidade próxima da escola. Desenvolvido desde 2016, a iniciativa também foi reconhecida em outros concursos e feiras, além de ser apresentada na maior mostra brasileira de projetos pré-universitários, a FEBRACE.

Um em cada seis parlamentares trocou de partido no último mês


 A janela partidária de 30 dias, prazo para parlamentares trocarem de partido sem correr o risco de perder o mandato por infidelidade, fez com que um em cada seis congressistas mudasse de legenda, entre 8 de março e 7 de abril. Levantamento concluído pelo Congresso em Focorevela que ao menos 88 deputados e 4 senadores ingressaram em nova sigla para disputar as eleições. Entre todos, o partido do presidente Michel Temer foi o maior perdedor: o MDB registrou uma em cada cinco saídas partidárias.

Dos 92 congressistas que trocaram de filiação, 19 deixaram a bancada emedebista na Câmara e no Senado. A movimentação dos parlamentares foi gerada pela busca de condições mais vantajosas para disputar as eleições, como o controle da estrutura partidária no estado, a liberdade para fazer alianças ou a promessa de dinheiro e tempo. O partido que mais saiu reforçado foi o DEM, que ganhou 13 nomes novos e registrou apenas duas saídas na Câmara e soma 47 nomes no Congresso.

As saídas

Foi do PSB a segunda maior debandada da Câmara. Apesar de não ter perdido nenhum dos quatro senadores, foram 13 deputados deixando o partido durante a janela. O estrago foi mitigado com as cinco novas filiações na Casa, que deixou o saldo em oito perdas.

Para o MDB, o prejuízo só não foi pior graças à grande bancada do MDB no Senado. Na Câmara foram 16 saídas e 7 filiações, enquanto no Senado foram três saídas e nenhuma chegada.

SÃO PAULO

Dez deputados federais eleitos por São Paulo mudaram de Partido. São eles: Arnando Faria de Sá – saiu do PTB e entrou no PP;

Beto Mansur saiu do PRB  e foi para o MDB;

Edualdo Bolsonaro deixou o PSC e entrou no  PSL;

Flavinho saiu do PSB e agora está no PSC;

Herculano Passos saiu do PSD e foi para o MDB;

Jefferson Campos saiu do PSD e entrou no PSB;

Junji Abe saiu do PSD e agora está no MDB;

Major Olimpoio deixou o SD e agora está no PSL;

Pastor Marco Feliciano saiu do PSC e foi para o PODE;

Roberto de Lucena saiu do  PV e se filiou no PODE.

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