São João
Trump é protagonista em matérias que tratam do racismo na imprensa online brasileira
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- Publicado em Terça, 20 Março 2018 13:54
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O que diz a imprensa nacional online sobre o racismo, uma das piores chagas da sociedade brasileira? Um extenso levantamento realizado pela BigData Corp em 25 sites e portais de notícias – ao longo de treze meses, de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018– traz alguns insights, às vésperas do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, a ser comemorado dia21 de março. Nesse período, foram monitoradas cerca de 700 mil matérias. Entre elas, 3.310 notícias continham – seja em seus títulos, seja no corpo das matérias - os termos “discriminação racial”, “racismo” e “preconceito racial”. É sobre este universo que uma nuvem de palavras sobre o racismo foi criada.
De longe, a pauta do racismo é capitaneada pelo presidente norte-americano, Donald Trump. De 100% de menções ao racismo, Trump aparece associado a 70,8% delas. Além de Trump, outros substantivos próprios que aparecem no levantamento, em 14,2% das matérias, são William Waack, ex-jornalista da Rede Globo - em função da polêmica que protagonizou ao fazer comentários considerados racistas em um vídeo viralizado nas redes sociais -, o Twitter, com 14,1%, e o Facebook, com 13,3%.
À primeira vista, as questões tratadas na mídia brasileira associadas ao racismo não surpreendem. Nas matérias que citam a questão, os temas que mais aparecem, em ordem decrescente, são: direitos (39,7%), racistas (39,4%), violência (35,1%), história (29,9%), política (27,4%), vida (27,1%), (redes) sociais (26,7%), jovens (26,5%), preconceito (20,4%), governo (20,3%), sociedade (20,0%) e ódio (19,9%).
O outro lado da moeda
Mas, um aspecto que chama a atenção no levantamento é o fato de o termo “negros” ser citado em 62,2% dos textos ligados ao racismo, enquanto “brancos” apenas em 37,7%. “Na imprensa brasileira é grande o número de textos que trata a questão como se o racismo se resumisse apenas a negros, quando, na verdade, o racismo pressupõe uma relação entre agressor e agredido, ou seja, no mínimo, dois grupos culturais e étnicos diferentes. No entanto, o segundo grupo é menos mencionado do que o outro, o que é muito sintomático”, afirma Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp.
Os lugares mais citados pela mídia online brasileira em pautas sobre o racismo são Brasil (60,4%), mundo (33,6%), Estados Unidos (29,4%) e Charlottesville (26,2%), cidade no estado da Virgínia (EUA) onde, em agosto do ano passado, um conflito entre extremistas brancos e manifestantes contrários às teses racistas deixou três mortos e dezenas de feridos. Logo em seguida estão Riode Janeiro, com 24,4% das menções, e São Paulo (19,6%).
Metodologia
O levantamento sobre os temas associados ao racismo na imprensa brasileira utilizou-se da tecnologia debig data.Os sites monitoradossemanalmente foram: ClicRBS, Diariodepernambuco, Estadao, Exameabril, FolhaUOL, G1.globo, Gazetasp, GP1, IG, Infomoney, Istoe, JB, MSN, Odia, Opovo, Osaopaulo, R7, SPJornal, T1noticias, Terrabr, UAI, UOL Noticias, Valor, Veja e Yahoobr. Os dados foram extraídos, filtrados e cruzados para se chegar à “nuvem de palavras” do racismo na imprensa brasileira.
Empresa ligada à igreja evangélica é autuada por trabalho escravo
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- Publicado em Segunda, 19 Março 2018 10:50
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Foto: Jesse Orrico/Unsplas
Alvo da Operação Canaã – A Colheita Final, a empresa Nova Visão Assessoria e Consultoria, foi autuada na quinta-feira (15) pelo Ministério do Trabalho por manter 565 trabalhadores em condição análoga à de escravidão. Deflagrada no início de fevereiro, aoperação investigao envolvimento de uma seita religiosa, a Igreja Cristã Traduzindo o Verbo, em crimes como trabalho escravo, tráfico de pessoas, lavagem de dinheiro e estelionato.
Segundo o Ministério do Trabalho, a igreja foi autuada porque dos 565 trabalhadores encontrado em condição ilegal, 438 não tinham registro em Carteira de Trabalho e 32 eram adolescentes em atividades proibidas para menores. Ainda de acordo com o ministério, as vítimas foram encontradas em nove fazendas de produção hortigranjeira e de café do grupo, sendo seis em Minas Gerais e três na Bahia, além de restaurantes, casas comunitárias e um posto de gasolina em São Paulo.
Conforme nota do Ministério do Trabalho, as vítimas não tinham jornada de trabalho estabelecida e não recebiam nenhuma remuneração pelas atividades. Eles trabalhavam em troca de casa e comida.
Fé
Na operação, desencadeada em parceria com a Polícia Federal, os auditores fiscais tiveram dificuldade para resgatar os trabalhadores. Em virtude da doutrinação religiosa, as vítimas não se achavam exploradas e diziam trabalhar em nome da fé e da coletividade. Em meio à operação, 13 dirigentes do grupo econômico e da igreja foram presos preventivamente. Outros dez dirigentes continuam foragidos.
Além de ser obrigado a regularizar a situação dos trabalhadores, o grupo econômico responsável pela igreja também deverá afastar os trabalhadores das atividades ilegais. Conforme determinação do Ministério, os trabalhadores que não tinham a Carteira de Trabalho assinada deverão ter o registro incluído no documento. Além disso, os 565 trabalhadores terão que receber retroativamente pelos serviços prestados. A igreja deverá ainda providenciar o retorno das vítimas aos seus locais de origem.
Não é só Marielle: veja 24 casos de lideranças políticas mortas nos últimos quatro anos
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- Publicado em Sexta, 16 Março 2018 11:46
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O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) na noite desta quarta-feira (14/03) acendeu o alerta para um fato alarmente: desde 2014, ao menos outros 24 líderes comunitários, ativistas e militantes políticos foram evidentemente executados em diferentes regiões do Brasil. O levantamento não inclui mortes suspeitas de lideranças nem trabalhadores que não tinham, pelo menos de forma evidente, papel político de liderança. Usando esses dois critérios adicionais, a lista chegaria a centenas de nomes.
O historiador Fernando Horta, doutorando na Universidade de Brasília, reuniu uma lista dessas vítimas.Opera Mundiconta um pouco da história destes militantes, executados por conta dos trabalhos que desenvolviam por suas comunidades.
Marielle Franco, vereadora no Rio de Janeiro pelo PSOL – 15.mar.2018
A socióloga, ativista dos movimentos feminista e negro, foi executada no centro da capital fluminense. Marielle, a quarta vereadora mais votada na cidade, atuava na comunidade da Maré, onde morava, e, na semana anterior a sua morte, denunciou a violência e os abusos policiais no bairro de Acari.
Paulo Sérgio Almeida Nascimento, líder comunitário no Pará – 12.mar.2018
Nascimento era um dos líderes da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia (Cainquiama). Segundo a Polícia Civil, ele foi alvejado por disparos do lado de fora de casa, na cidade de Barcarena. Nascimento era atuante nas denúncias contra a refinaria Hydro Alunorte, responsável pelo vazamento de dejetos tóxicos nas águas da região no começo do mês.
George de Andrade Lima Rodrigues, líder comunitário em Recife – 23.fev.2018
Rodrigues foi encontrado com marcas de tiros e um arame enrolado no pescoço, após três dias de buscas. O corpo dele foi achado em um matagal às margens de uma estrada de terra. Ele havia sido sequestrado por quatro homens que se diziam policiais.
Carlos Antônio dos Santos, o “Carlão”, líder comunitário no Mato Grosso – 07.fev.2018
Carlão era um dos líderes do Assentamento PDS Rio Jatobá, em Paranatinga, no Mato Grosso, e foi morto a tiros, por homens em uma motocicleta, em frente à prefeitura da cidade. Ele estava dentro de um automóvel com a filha e a esposa, que chegou a ser atingida de raspão. Carlão já havia feito várias denúncias à polícia de que estava sendo ameaçado.
Leandro Altenir Ribeiro Ribas, líder comunitário em Porto Alegre – 28.jan.2018
Ribas era líder comunitário na Vila São Luís, ocupação da zona norte da capital gaúcha. Ele havia deixado de dormir em casa desde alguns dias antes por conta da guerra entre traficantes da região. No dia em que foi assassinado, voltou à vila para pegar roupas, mas acabou sendo morto. A polícia suspeita de que Ribas tenha sido executado pelos criminosos ao se apresentar como líder da comunidade e questionar as ações do grupo.
Márcio Oliveira Matos, liderança do MST na Bahia – 24.jan.2018
Matos era um dos integrantes mais novos da direção do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e morava no Assentamento Boa Sorte. Aos 33 anos, foi morto em casa, com três tiros, na frente de seu filho.
Valdemir Resplandes, líder do MST no Pará – 9.jan.2018
Conhecido como 'Muleta', Resplandes foi executado na cidade de Anapu, no Pará. Ele conduzia uma moto e foi parado por dois homens. Um deles atirou pelas costas; já no chão, o ativista foi alvejado na cabeça. A missionária norte-americana Dorothy Stang foi assassinada na mesma cidade, em 2005.
Jefferson Marcelo do Nascimento, líder comunitário no Rio – 04.jan.2018
Nascimento era líder comunitário em Madureira e foi encontrado com sinais de enforcamento um dia após desaparecer. Ele havia feito uma série de denúncias contra uma quadrilha de milicianos dias antes de ser executado.
Clodoaldo do Santos, líder sindical em Sergipe – 14.dez.2017
Santos era líder do Movimento SOS-Emprego de Sergipe e foi baleado na cabeça por dois homens que foram à sua casa com a desculpa de entregar um currículo. Após orientar os criminosos a entregarem o documento diretamente à empresa que construía uma termoelétrica na região, o dirigente foi alvejado.
Jair Cleber dos Santos, líder de acampamento no Pará – 22.set.2017
Santos foi alvo de um ataque a tiros na companhia de outros quatro trabalhadores rurais. O acusado do assassinato é o gerente de uma fazenda ocupada por trabalhadores ligados à Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará). A polícia esteve no local momentos antes e os trabalhadores que estavam lá acusam-na de ter facilitado a fuga do gerente e de outros pistoleiros. .
Fabio Gabriel Pacifico dos Santos, o “Binho dos Palmares”, líder quilombola na Bahia – 18.set.2017
Binho, como era conhecido, era líder do quilombo Pitanga dos Palmares, na cidade de Simões Filho, Bahia. Ele havia acabado de deixar o filho na escola e seguia para o enterro de uma amiga quando foi abordado por homens em um carro. Um deles desceu do veículo e atirou várias vezes na direção do líder.
José Raimundo da Mota de Souza Júnior, líder do Movimento dos Pequenos Agricultures (MPA) na Bahia – 13.jul.2017
O quilombola Souza Júnior era defensor da agroecologia e educador popular. Momentos antes do crime, o líder camponês havia sido procurado por dois homens em casa. Ele foi baleado enquanto trabalhava na roça com o irmão e um sobrinho.
Rosenildo Pereira de Almeida, o “Negão”, líder comunitário da ocupação na Fazenda Santa Lúcia, no Pará – 8.jul.2017 - O líder camponês, ligado ao MST, foi morto na cidade de Rio Marias, próxima à fazenda. Ele havia ido ao local para se esconder após reiteradas ameaças de morte. ele foi executado por dois motoqueiros com três tiros na cabeça.
Eraldo Lima Costa e Silva, líder do MST no Recife – 20.jun.2017
Costa e Silva, de 57 anos, estava em casa, em uma ocupação na zona norte do Recife, quando homens armados o arrastaram para fora e o executaram às margens da BR-101, com quatro tiros.
Valdenir Juventino Izidoro, o “Lobó”, líder camponês de Rondônia – 4.jun.2017
Lobó foi morto com um tiro a queima roupa em um acampamento em Rondominas, Rondônia. Ele liderava um grupo de sem-terra em ocupações na região.
Luís César Santiago da Silva, o “Cabeça do Povo”, líder sindical do Ceará – 15.abr.2017
Silva tinha 39 anos quando foi executado em uma estrada no município de Brejo Santo (CE). Ele era membro do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem (Sintepav-CE) e com militância ativa nas obras do porto de Pecém.
Waldomiro Costa Pereira, líder do MST no Pará – 20.mar.2017
Pereira, que era servidor público e atuante no MST, foi morto dentro do Hospital Geral de Parauapebas, no Pará. Cinco homens armados renderam seguranças e foram até a UTI, onde atiraram no ativista. Ele estava internado após ser atacado em seu sítio, em Eldorado dos Carajás.
João Natalício Xukuru-Kariri, líder indígena em Alagoas – 11.out.2016
Liderança história dos povos indígenas do nordeste, Xukuru-Kariri foi morto a facadas na porta de casa, em uma aldeia indígena em Alagoas. O assassinato ocorreu de madrugada, quando o camponês se preparava para ir trabalhar na roça.
Almir Silva dos Santos, líder comunitário no Maranhão – 8.jul.2016
Santos era líder comunitário da Vila Funil, em São Luiz, e foi executado dentro de casa com tiros na cabeça e nas costas, na frente da mulher, da filha e de vizinhos. O acusado de ter cometido o assassinato teria afirmado, segundo a polícia que matou Santos por não concordar com a construção de uma ponte na comunidade - que atrapalharia o tráfico de drogas ao dar aos policiais acesso fácil ao local.
José Bernardo da Silva, líder do MST em Pernambuco – 26.abr.2016
Silva, de 48 anos, era líder do MST em Pernambuco e estava caminhando com a esposa e uma filha às margens da BR-336 quando uma caminhonete se aproximou. Um dos ocupantes do veículo desceu do carro e atirou contra a vítima. Mulher e filha se esconderam e não ficaram feridas.
José Conceição Pereira, líder comunitário no Maranhão – 14.abr.2016
Pereira tinha 58 anos quando foi morto com um tiro na nuca dentro de casa na capital maranhense. Nada foi levado da casa do líder comunitário, o que reforçou a hipótese de execução.
Edmilson Alves da Silva, líder comunitário em Alagoas – 22.fev.2016
Presidente do asssentamento Irmã Daniela, Silva foi morto a tiros dentro do local. Ele era líder do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), o líder comandava ocupações e denunciava crimes ambientais e desmandos supostamente praticados por fazendeiros do litoral norte do Estado.
Nilce de Souza Magalhães, a “Nicinha”, líder comunitária e membro do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) em Rondônia – 7.jan.2016
Nicinha era pescadora e participou de diversas audiências para denunciar a situação de seus vizinhos e danos ambientais. Ela desapareceu em 7 de janeiro e foi assassinada a tiros.
Simeão Vilhalva Cristiano Navarro, líder indígena do Mato Grosso – 1.ago. 2015
O assassinato de Navarro aconteceu durante uma reocupação de terras indígenas por parte dos Guarani-Kaiowá. Uma comitiva de fazendeiros se dirigiu à região e atacaram os indígenas. O ativista foi atingido com um tiro na cabeça quando estava às margens de um córrego procurando pelo filho.
Paulo Sérgio Santos, líder quilombola na Bahia - 6.jul. 2014
Santos era líder quilombola e foi assassinado dentro do acampamento Nelson Mandela, em Helvécia (BA). Ele foi surpreendido por homens armados que chegaram em um carro e desceram atirando.
Vereadora é executada a tiros no Rio de Janeiro
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- Publicado em Quinta, 15 Março 2018 10:17
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Mais um episódio de violência deixa claro a força do crime organizado no Rio de Janeiro. A vereadora Marielle Franco (Psol), de 38 anos, foi assassinada a tiros, por volta de 21h30 desta quarta-feira, no Estácio, Centro do Rio. O motorista, Anderson Pedro Gomes, 39, que guiava o carro, também foi morto. Marielle voltava de um evento na Rua dos Inválidos, na Lapa, quando um carro parou ao lado do veículo de seu motorista na Rua Joaquim Palhares, próximo ao metrô, e dois bandidos dispararam, fugindo em seguida. A vereadora teria sido alvejada por pelo menos cinco tiros na cabeça. O veículo em que estava ficou com várias marcas na lateral. Marielle deixa uma filha de 19 anos.
A assessora da vereadora, que estava ao seu lado no carro, foi atingida por estilhaços e foi levada ao Hospital Municipal Souza Aguiar, medicada e liberada.
Eleita com 46,5 mil votos, a quinta maior votação para vereadora nas eleições de 2016, Marielle Franco estava no primeiro mandato como parlamentar. Oriunda da favela da Maré, zona norte do Rio, Marielle tinha 38 anos, era socióloga, com mestrado em Administração Pública e militava no tema de direitos humanos.
O assassinato brutal da vereadora Marielle Franco é assunto dos principais jornais internacionais. Os principais veículos de comunicação dos Estados Unidos, como New York Times, ABC e The Washinton Post, noticiaram pela internet a morte de Marielle. No NYT, a reportagem lembrou que "o governo federal colocou os militares responsáveis pela polícia local do Rio em meio a uma onda de violência", mas que "até agora, não há indicações de melhoria na segurança na cidade."
O britânico "The Guardian" destacou um dos últimos tweets de vereadora Marielle Franco: "Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?". A reportagem também falou sobre a atuação da parlamentar no campo dos direitos humanos, denunciando as táticas agressivas da polícia nas favelas.
A Anistia Internacional, órgão mundial que trabalha na defesa dos direitos humanos, se posicionou poucas horas após o assassinato da vereadora Marielle Franco pedindo "uma investigação imediata e rigorosa".
"Marielle Franco é reconhecida por sua histórica luta por direitos humanos, especialmente em defesa dos direitos das mulheres negras e moradores de favelas e periferias e na denúncia da violência policial. Não podem restar dúvidas a respeito do contexto, motivação e autoria do assassinato de Marielle Franco", diz a nota.
PT é o partido mais lembrado em pesquisa
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- Publicado em Quarta, 14 Março 2018 14:34
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Apenas dois em cada dez brasileiros estão otimistas com a eleição deste ano, indica pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgada nesta terça-feira (13). O levantamento mostra que 44% dos eleitores se disseram “pessimistas” com a eleição presidencial. Além dos 20% que afirmaram estar “otimistas”, 22% declararam não estar nem otimistas nem pessimistas.
De acordo como estudo, intitulado “Retratos da sociedade brasileira – perspectivas para as eleições de 2018”, 30% dos que disseram estar pessimistas com a eleição atribuem essa expectativa à corrupção. Para 19%, o principal motivo do desalento é a perda de confiança no governo e nos candidatos. Na avaliação de 16%, o pessimismo se deve à falta de opção entre os pré-candidatos. Outros 11% reclamaram da falta de renovação entre os nomes colocados.
O Ibope também questionou as razões daqueles que se declaram otimistas. O principal motivo apontado foi a possibilidade de mudança e renovação (32%). Já 19% apontaram a esperança no voto ou na participação popular para justificar a empolgação com as eleições.
A pesquisa também questionou os entrevistados se acreditavam nas promessas de campanha dos candidatos: 75% disseram não confiar integralmente, e outros 24% informaram acreditar ao menos um pouco nelas.
O levantamento mostra que o PT, mesmo com todo o desgaste sofrido, ainda é o partido que goza de maior simpatia entre os entrevistados. Dos ouvidos, 19% disseram ser simpáticos ao PT. Atrás ficaram MDB (7%), o PSDB (6%) e o Psol (2%). Mas quase metade (48%) dos entrevistados afirmou não possuir preferência ou simpatia por qualquer partido político.
OUTROS INDICADORES DO IBOPE
- 84% dos eleitores disseram concordar totalmente ou em parte com a necessidade de estudar as propostas para decidir em quem votar.
- 14% afirmaram não concordar com a necessidade.
- 72% disseram que votam nos candidatos que gostam, independentemente do partido em que eles estejam.
- 64% disseram que considera importante o partido ao qual o candidato à Presidência está filiado.
Ministério da Saúde quer vacinar 10 milhões de jovens e adolescentes contra meningite e HPV
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- Publicado em Terça, 13 Março 2018 14:43
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O Ministério da Saúde está convocando 10 milhões de jovens e adolescentes para se vacinar contra meningite e HPV (Papiloma Vírus Humano). Nestaterça-feira (13), o ministro Ricardo Barros lançou, em Brasília, a Campanha Publicitária de Mobilização e Comunicação para a Vacinação do Adolescente contra HPV e Meningites. Deverão ser vacinadas contra o HPV, meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. Neste ano, o Ministério da Saúde está ampliando a faixa etária da vacina meningite C, que agora passa a ser 11 a 14 anos de idade. No ano passado, estavam sendo vacinados contra a doença meninas e meninas de 12 a 13 anos.
A campanha publicitária será veiculada no período de 13 a30 de março. No filme, dois jovens, um menino e uma menina, fogem do vírus em um cenário com inspiração nos seriados famosos que são de identificação do público jovem e dos pais. A fuga termina no momento em que os jovens entram em uma unidade de saúde e se vacinam. O filme mistura imagens reais e animação.
Com o slogan “Não perca a nova temporada de Vacinação contra a meningite C e o HPV”, a campanha conta ainda com peças publicitárias como: jingle para rádios, outdoor, envelopamento em metrô e ônibus, peças digitais e conteúdos para redes sociais, cartaz, folders. O público da campanha é formato por adolescentes (homens e mulheres) e responsáveis.
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, Carla Domingues, enfatiza que as vacinas contra o HPV e a meningocócica C fazem parte do calendário de rotina disponível nas unidades do SUS, durante todo o ano e que esta é uma campanha de mobilização. “É importante ressaltar que esta é uma campanha informativa e de esclarecimento e não uma campanha de vacinas. A campanha é importante para alertar as pessoas s obre a necessidade da vacinação, esclarecendo o que é mito e boato, e informações verdadeiras, baseadas em estudos científicos”, observou a coordenadora.
VACINAÇÃO NAS ESCOLAS
O Ministério da Saúde considera de fundamental importância participação das escolas para reforçar a adesão dos jovens à vacinação e, consequentemente atingir o objetivo de redução futura do câncer de colo de útero, terceiro tipo de câncer mais comum em mulheres e aquartacausa de óbito por câncer no país.
O Ministério da Saúde enviou ao Ministério da Educação material informativo sobre as doenças. A ideia é estimular os professores a conversem com os alunos e familiares sobre o tema. O Brasil é o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina HPV para meninos em programas nacionais de imunizações.
Álbum oficial da Copa do Munido Rússia 2018 tem lançamento oficial
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- Publicado em Sábado, 10 Março 2018 15:21
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Há quase 50 anos, os álbuns de figurinhas da Copa do Mundo viraram febre mundial e, em 2018, está pronto para continuar a ser um sucesso entre os colecionadores. Álbum de figurinha de futebol é uma tradição que se firmou a partir de 1970.
As falas de “tenho, tenho, quero”, referência às coleções de adesivos, reverberaram através dos pátios das escolas e das décadas: entre os fanáticos por futebol, a meta final sempre foi completar seus álbuns de figurinhas Panini, que lança oficialmente nesta segunda-feira, dia 12 o Álbum Oficial da Copa do Mundo Rússia 2018, evento do futebol mundial que terá início em junho.
Os colecionadores brasileiros já podem adquirir o álbum no site da Panini, optando ou não por 'starter packs', incluindo uma edição do álbum em capa dura e pacotes de figurinhas.
O álbum contém cerca de 690 figurinhas adesivas. Deste total, 50 são os adesivos especiais, os cobiçados 'brilhantes' que, historicamente incluem os emblemas das seleções participantes, a bola oficial, o troféu da Copa do Mundo, o mascote e o logotipo oficiais dessa edição. O restante são figuras dos jogadores.
Um único pacotinho irá conter cinco adevisos nesta edição, menos do que na Copa anterior, em que cada pacote continha 7 figuras. O álbum terá 80 páginas, espaço suficiente para duas páginas para cada uma das equipes participantes.
A Panini oferece um serviço online, onde os colecionadores poderão pedir adesivos faltantes para completar o álbum. O mais interessante é que o serviço continua disponível por até dois anos após a coleção parar de ser vendida nas bancas.
EM JUNHO
A Copa do Mundo começa em 14 de junho de 2018. Relembre os grupos:
Grupo A: Rússia, Uruguai, Egito e Arábia Saudita
Grupo B: Portugal, Espanha, Irã e Marrocos
Grupo C: França, Peru, Dinamarca e Austrália
Grupo D: Argentina, Croácia, Islândia e Nigéria
Grupo E: Brasil, Suíça, Costa Rica e Sérvia
Grupo F: Alemanha, México, Suécia e Coréia do Sul
Grupo G: Bélgica, Inglaterra, Tunísia e Panamá
Grupo H: Polônia, Colômbia, Senegal e Japão
Secretário Geral do Rotary Internacional fala sobre a Revolução da Saúde Pública no Fórum Econômico Mundial
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- Publicado em Sexta, 09 Março 2018 10:31
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John Hewko, secretário-geral do Rotary Internacional, vem ao Brasil para participar do Fórum Econômico Mundial em São Paulo. O executivo será mediador do painel sobre a Revolução da Saúde Pública, no dia 15 de março.
A mesa redonda abordará desde procedimentos assistidos por inteligência artificial até a entrega de medicamentos por drones. A discussão demonstra como a inovação está proporcionando saúde pública de qualidade, tornando a oferta de cuidados de saúde mais acessível e sustentável.
|O Rotary Internacional é a associação de Rotary Clubes de todo o mundo. É uma organização de líderes de negócios e profissionais que prestam serviços humanitários, fomentando um elevado padrão de ética em todas as profissões. Seu objetivo é ajudar a estabelecer a paz e a boa vontade no mundo. É definido como um clube de serviços à comunidade local e mundial sem fins lucrativos, filantrópico e social.
"Pornô de Vingança" aprovado pelo Senado no Dia Internacional da Mulher
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- Publicado em Quinta, 08 Março 2018 18:29
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(Na foto a Senadora Gleiceque foi a relatora do projeto - Foto Agência Senado)
O Dia Internacional das Mulheres, celebrado nesta quinta-feira (8), impulsionou, no Senado Federal, a votação de projetos da chamada 'pauta feminina' – que inclui aqueles projetos que afetam diretamente as mulheres brasileiras e que buscam ampliar seus direitos, além de combater com verocidade a violência contra elas.
Cumprindo esse esforço, três matérias relacionadas às mulheres foram aprovadas no Senado nesta quarta-feira (7). Duas delas já haviam sido apreciadas pelos deputados e seguem agora para a sanção presidencial de Michel Temer. A terceira matéria da 'pauta feminina', no entanto, ainda precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados para que vire lei e ficou conhecida como “Pornô de Vingança”.
Maria da Penha
Entre os que estão prontos para virar lei, está o projeto que torna crime o descumprimento de medidas protetivas previstas na LeiMaria da Penha. Ou seja, a partir da sanção de Temer, homens que violarem a proibição judicial de se aproximar das mulheres nos casos de violência doméstica e familiar serão punidos judicialmente, o que não ocorre hoje.
Misoginia na web
A segunda matéria que já passou pelaCâmarae que agora só depende da assinatura do presidente é a que obriga a Polícia Federal a investigar conteúdos misóginos (que expressam repulsa ou aversão às mulheres) publicados na internet.
Esse projeto de lei foi proposto pela deputada Luizianne Lins (PT-CE) e inclui, na legislação de crimes interestaduais ou internacionais, a prerrogativa da PF para apurar infrações relacionadas ao tema.
Pornô de vingança
O terceiro projeto de lei aprovado no Senado Federal nesta quarta-feira – mas que ainda não está pronto para ser sancionado pelo presidente, pois precisa passar pelo crivo da Câmara dos deputados – é o que busca combater a exposição pública daintimidade sexualdas mulheres. Ou seja, aquele projeto que criminaliza o chamado 'pornô de vingança'.
Esse projeto foi relatado por outra senadora, a também petista Gleisi Hoffmann (PT-PR). No texto que passou no Senado, é proposto que se torne crime a divulgação de cenas da intimidade sexual e a vingança por meios pornográficos.
O projeto de lei foi aprovado de modo simbólico pela unanimidade dos presentes na sessão, assim como a medida que trata do descumprimento de medidas protetivas. O objetivo da proposta é reconhecer que a violação da intimidade da mulher consiste em uma das formas de violência doméstica e familiar.
Segundo a matéria proposta por Gleisi, estão sujeitas à reclusão de dois a quatro anos as pessoas que oferecerem, trocarem, distribuírem ou que exibirem – por qualquer meio audiovisual – conteúdos com cena de nudez ou ato sexual de caráter íntimo sem a autorização dos participantes.
O importante é tocar que não é apenas a pessoa envolvida com a mulher em questão que será punida, mas toda a rede de contatos que receber o conteúdo e compartilhar com amigos. Com isso, os famosos grupos de mensagens instantâneas que são criados exclusivamente para esse tipo de compartilhamento de conteúdo passa a ser palco de crimes.
"A principal vítima da 'vingança pornográfica' é a mulher, e os responsáveis por esse tipo de conduta, na maioria das vezes, são os ex-cônjuges, ex-parceiros e até ex-namorados das vítimas", disse Gleisi, ao relatar o projeto.
Esse projeto também estipula penas para o registro não autorizado da intimidade sexual dasmulheres. Afinal, de acordo com Gleisi, a violência "absurda e covarde" cometida por ex-companheiros gera consequências para as mulheres como a perda de emprego e das relações sociais.
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